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Economia

Servidores do Banco Central ameaçam greve e paralisação do PIX se não houver reajuste para a categoria

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Sinal reforçou o início da greve da categoria para sexta-feira, 1º de abril, sendo um movimento mais severo, caso o governo publique MP com reajuste apenas aos policiais federais.

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 Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central reforçam o início da greve para sexta-feira 

O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) diz sobre o início da greve para esta sexta-feira, 1º de abril, e que o movimento pode ser ainda mais severo, caso o governo faça a publicação da Medida Provisória que terá reajuste dos policiais federais e deixa os servidores do Banco Central de fora. 

De acordo com o Sinal, greve mais forte abre possibilidade de interromper, seja de forma total ou parcial, o Pix, distribuição de cédulas e moedas, operações de mercado aberto, divulgação do Boletim Focus que possui projeções de economistas e de ‘diversas taxas’, bem como o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro(SPB). 

Os servidores do Banco Central exigem aumento de 26,6%. Vale ressaltar que a remuneração anual de um analista do Banco Central é de R$ 341,1 mil ou R$ 26,2 mil mensais. 

Fábio Faiad, em nota, disse que há possibilidade de ser publicada até sábado, a MP com reajuste dos Policiais Federais. E, caso os técnicos e analistas do BC não estiverem nesta MP, a greve será ainda mais forte e pode interromper o uso do Pix e demais serviços bancários e financeiros.

O sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Broadcast, apresentou na terça-feira, a Medida Provisória com reajuste dos policiais não deverá ser editada até sábado. Entretanto, uma ala do governo defende a possibilidade de aumento acima da inflação após este prazo, até 180 dias antes do fim do mandato presidencial. 

Entenda qual é o posicionamento do presidente do BC sobre a greve dos servidores

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, mudou de posição e defende a reestruturação das carreiras da autoridade monetária dentro do governo. 

Nesta terça-feira, em reunião com os sindicatos que representam os servidores do BC, o presidente afirmou que participou das reuniões ocorridas no Palácio do Planalto na véspera a respeito da reestruturação das carreiras do Banco Central, incluindo o reajuste salarial, diz Faiad. 

Campos Neto irá tentar uma proposta em uma reunião ministerial que ocorrerá na semana que vem.

Mas, até o momento, o presidente do Sinal afirmou não haver reunião marcada com Campos Neto ou outro ministro.

A greve irá respeitar a lei de serviços essenciais

De acordo com Fábio Faiad, a greve dos servidores do Banco Central irá respeitar a lei de serviços essenciais, entretanto, disse que o Pix e outras atividades do Banco Central não se enquadram no escopo da lei, e, por conta disso, podem sofrer paralisações parciais ou totais. 

Para quinta-feira, está prevista uma reunião, talvez com a Diretoria de Administração do Banco Central, para definir quais são os serviços essenciais. 

O Sindicato afirma que as paralisações diárias ocorrem das 14h às 18h desde o dia 17 de março e vão continuar até quinta-feira. Os atrasos no Boletim Focus e a divulgação das taxas também devem continuar. 

 Este movimento atrasou as divulgações da Pesquisa Focus, resultado do Questionário Pré-Copom, fluxo cambial e a apuração diária da Ptax. Nesta segunda, por causa da operação-padrão dos servidores, o Banco Central falou que não iria divulgar nesta semana as estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto para ser publicada. De acordo com a assessoria, as datas de publicação serão ditas em momento oportuno.

Com isso, o Sindicato também confirmou ter havido entregas de funções e cargos comissionados de servidores, sendo 500 comissionados que já entregaram suas comissões até o momento. Entretanto, há uma pretensão de até 700 comissões na próxima semana, sendo um total de 1000 comissões, 50% gerenciais e outros 50% de assessoramento. 

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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