São Paulo registra queda de 87% no número de internações por Covid-19

Março registrou, diariamente, menor média móvel de novas internações por Covid-19 desde o início da pandemia.

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No pico da ômicron, em janeiro deste ano, o número de hospitalizações diárias chegou a 1.521

O estado de São Paulo registrou queda de 87% na média móvel de novas internações por Covid-19 em comparação com o pico da ômicron ocorrido em janeiro deste ano. Na terça-feira, a média de hospitalizações por Covid-19 foi de 189.

No ápice da variante ômicron, em 29 de janeiro de 2022, a média chegou a ser de 1.521 internações diárias. 

Estes dados consideram apenas as internações em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e enfermaria, em hospitais públicos e diários, com pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. 

A média móvel está levando em consideração as informações dos dados dos últimos sete dias.

Mas, apesar disso, a queda já foi comemorada pelo atual governo paulista através de coletiva de imprensa nesta quarta-feira. 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que com a crescente queda de pacientes com Covid, os hospitais do estado conseguem abrir mais leitos para atendimento às pessoas com outras doenças. 

Menor média diária havia sido em 10 dezembro com 269 hospitalizações

O estado está atingindo, desde o dia 16 deste mês, o recorde de menor média móvel de internações por coronavírus. O menor número registrado havia sido apenas em 2021, em dezembro com 269 hospitalizações. 

E, no pior momento da pandemia, em 26 de março do ano passado, o índice foi de 3.399 internações diárias. O estado chegou a enfrentar o esgotamento de leitos e cerca de 230 pessoas com Covid-19 ou suspeita faleceram em espera por um leito de UTI na região metropolitana de São Paulo. 

Diante da queda que ocorre crescentemente, o estado permitiu a flexibilização do uso de máscaras no estado e também têm registrado aumento no percentual da população com ciclo vacinal completo contra a Covid-19 no estado. 

São Paulo chegou a atingir a meta de vacinar cerca de 90% da população elegível contra o coronavírus no dia 16 de março. O número ainda sobrepõe o percentual da população com mais de 5 anos de idade que já possui o ciclo vacinal completo. 

O governo paulista ainda considera o esquema completo de vacinação quando já se tem, ao menos, duas doses de vacina contra a Covid-19 ou dose única, caso seja o imunizante da Janssen. 

E no que tange a população geral do estado, é considerado as crianças menores de 5 que ainda não podem ser vacinadas, o percentual chega a 85,55% nesta quarta. 

De acordo com o governo de São Paulo houve aplicação de mais de 104 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. 

Flexibilização do uso de máscaras em São Paulo

Diante das boas apresentações dos números e relatórios, João Doria (PSDB), governador de São Paulo, assinou no dia 17 deste mês, o decreto que encerra a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados.

Entretanto, locais de prestação de serviços de saúde e transporte público ainda são obrigatórios para o uso de máscaras. Sendo necessário também, em aeroportos e aviões, segundo a Anvisa. Mas, desde o início de março, o uso não é obrigatório em locais abertos. 

Apesar do uso não ser obrigatório, especialistas criticam a medida já que consideram tal atitude precipitada demais. Entretanto, o governo intensifica os estímulos para a vacinação do público infantil e já tem começado a aplicar a 4ª dose da vacina para pessoas acima de 60 anos para conter o avanço da Covid-19 e garantir mais segurança a todos. 

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