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Conheça as cidades com melhores e piores serviços de saneamento do país

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É avaliado pelo Instituto Trata Brasil, indicadores de saneamento básico dos maiores municípios brasileiros.As primeiras posições são ocupadas por São Paulo, Paraná e Minas Gerais. As cidades do  Rio de Janeiro e de regiões norte e nordeste do país, ocupam as últimas posições desse ranking.

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Ausência de saneamento básico 

Grande parte da população brasileira não tem acesso ao saneamento básico, a estimativa é que 35 milhões de brasileiros não têm água tratada em suas residências. Esse número ainda é maior quando se trata de coleta de lixo, que chega a 100 milhões de pessoas sem esgoto domiciliar tratado adequadamente, assim, sendo despejados na natureza e provocando sérios problemas para o homem e o meio ambiente.

O Instituto Trata Brasil iniciou a pesquisa para entender mais a situação do país e oferecer dados mais recentes sobre o saneamento. E para isso o estudo analisa os indicadores das 100 maiores cidades do Brasil, que tem uma concentração de aproximadamente 40% da população brasileira.

A pesquisa destacou os principais destaques dessas cidades

  • A água tratada teve um aumento de 93,5% para 94,4% entre 2019 e 2020
  • Houve crescimento no acesso a coleta de lixo  de 74,55 para 75,7%
  • O tratamento de esgoto aumento de 62,2% para 64,1%
  • Também foi constatado o aumento na perda de água que foi de 35,75 para 36,3%

De acordo com a presidente-executiva do Trata Brasil, Luana Pretto, afirma que os índices destacados são positivos, mas que esse processo está sendo mais lento do que o esperado e que existe uma discrepância grande. A população atendida com coleta de esgoto nas melhores cidades é de 95,5%, enquanto que, nas piores, é de 31,8%. 

De acordo com ela, quanto mais investimentos para esse setor de saneamento, terá mais resultados positivos e satisfatórios. Essa conduta parece ser a mais comum a se tomar, mas quando se analisa as cidades com indicadores péssimos, se nota que essas mesmas cidades são as que menos têm investimentos no setor de saneamento básico. Dessa forma, as melhores cidades continuam ocupando essa posição, já que se apresenta um alto investimento, entretanto, as cidades com indicadores inferiores permanecem na mesma situação,visto que o valor investido é bem menor do que o necessário para mudar o cenário.

Melhores cidades

  1. Santos (SP)
  2. Uberlândia (MG)
  3. São José dos Pinhais (PR)
  4. São Paulo (SP)
  5. Franca (SP)
  6. Limeira (SP)
  7. Piracicaba (SP)
  8. Cascavel (PR)
  9. São José do Rio Preto (SP)
  10. Maringá (PR)
  11. Ponta Grossa (PR)
  12. Curitiba (PR)
  13. Vitória da Conquista (BA)
  14. Suzano (SP)
  15. Brasília (DF)
  16. Campina Grande (PB)
  17. Taubaté (SP)
  18. Londrina (PR)
  19. Goiânia (GO)
  20. Montes Claros (MG)

Piores cidades

  1. Macapá (AP)
  2. Porto Velho (RO)
  3. Santarém (PA)
  4. Rio Branco (AC)
  5. Belém (PA)
  6. Ananindeua (PA)
  7. São Gonçalo (RJ)
  8. Várzea Grande (MT)
  9. Gravataí (RS)
  10. Maceió (AL)
  11. Duque de Caxias (RJ)
  12. Manaus (AM)
  13. Jaboatão dos Guararapes (PE)
  14. São João de Meriti (RJ)
  15. Cariacica (ES)
  16. São Luís (MA)
  17. Teresina (PI)
  18. Recife (PE)
  19. Belford Roxo (RJ)
  20. Canoas (RS)

A discrepância entre regiões 

As cidades que ocupam os primeiros lugares do ranking são: São Paulo, Paraná e Minas Gerais. As cidades que ocupam as últimas posições são: Rio de Janeiro e municípios da região norte e nordeste do país. Luana Pretto ainda acrescenta que essa diferença entre regiões, estão relacionados com as políticas públicas que cada cidade oferece para o incentivo do saneamento básico e que não apresentam planos, metas e fiscalizações.

O crescimento dos investimentos nas capitais

A pesquisa destaca a evolução do investimento em saneamento básico nas capitais do país, entre o ano de 2016 e 2020. Foram investidos cerca de R$23 bilhões nestas cidades, com São Paulo investindo quase a metade desse valor (R$11 bilhões)

O processo para que todas as cidades tenham acesso a esse direito social é longo, uma vez que é necessário alto investimento para isso. Mas se faz necessário o conhecimento do problema por toda a população, como as consequências que pode causar, a exemplo do aumento de doenças pela ausência de água tratada e saneamento básico, como também a poluição de lagos, rios e mares. Dessa forma, as medidas necessárias estão sendo tomadas, mas também é preciso a colaboração de toda a população nesse percurso.  

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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