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Supremo Tribunal Federal revoga suspensão do Telegram após bloquear contas de desinformação

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O Supremo Tribunal Federal revogou nesse domingo uma ordem que suspendia o uso do aplicativo de mensagens Telegram no país depois que a empresa atendeu a pedidos judiciais para bloquear contas que supostamente disseminam desinformação, de acordo com um comunicado no site do tribunal.

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Supremo Tribunal Federal revoga suspensão do Telegram após bloquear contas de desinformação. Fonte da imagem: Pixabay

A revogação do bloqueio do Telegram

Na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ordenou a suspensão, dizendo que o Telegram se recusou repetidamente a cumprir ordens judiciais para congelar contas que divulgam notícias falsas ou cumprir as leis do país. consulte Mais informação

O fundador do Telegram, Pavel Durov, respondeu pedindo desculpas pela “negligência” da empresa em responder a ordens judiciais.

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro e seus apoiadores têm confiado cada vez mais no Telegram como uma forma de comunicação de massa à medida que grandes empresas de tecnologia como Meta (FB.O), que possui o aplicativo de mensagens WhatsApp, Alphabet Inc (GOOGL.O) Google e Twitter (TWTR) .N) aderiram às ordens da Suprema Corte para retirar contas ofensivas por supostamente espalhar desinformação.

Moraes havia dado um prazo de domingo para o Telegram cumprir suas ordens, incluindo o congelamento de contas pertencentes a Allan dos Santos, ativista ligado a Bolsonaro.

Na declaração da Suprema Corte, Moraes disse que o Telegram havia demonstrado “completo cumprimento”.

“Revogo a decisão de suspensão total da operação do Telegram no Brasil”, acrescentou.

O Telegram nomeou Alan Campos Elias Thomaz como seu representante legal no Brasil, disse o comunicado do tribunal, atendendo a um pedido importante.

O movimento de Moraes acirrou ainda mais o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil politicamente polarizado no último capítulo da batalha da justiça cruzada com Bolsonaro e seus aliados.

A justiça vem liderando uma série de investigações da Suprema Corte contra Bolsonaro e seus apoiadores por disseminar notícias falsas – investigações que enfureceram muitos da direita e levantaram questões sobre o exagero judicial.

Bolsonaro classificou a suspensão como “inadmissível”.

Supremo Tribunal Federal suspende Telegram, uma importante plataforma de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ordenou nesta sexta-feira a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram, dizendo que ele se recusou repetidamente a cumprir ordens judiciais para congelar contas que espalham desinformação ou cumprir as leis do país, de acordo com uma cópia da decisão vista pela Reuters.

Em resposta, o fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, pediu desculpas pela “negligência” da empresa e pediu ao tribunal que adiasse sua decisão por alguns dias, pois buscava melhorar a conformidade.

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro e seus apoiadores têm confiado cada vez mais no Telegram como uma forma de comunicação de massa à medida que grandes empresas de tecnologia como Meta (FB.O), que possui o aplicativo de mensagens WhatsApp, Alphabet Inc (GOOGL.O) Google e Twitter (TWTR) .N) aderiram às ordens da Suprema Corte para retirar contas ofensivas por supostamente espalhar desinformação.

A decisão de Moraes, que provavelmente alimentará o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil politicamente polarizado, representa o mais recente capítulo na batalha da justiça cruzada com Bolsonaro e seus aliados.

Moraes vem liderando uma série de investigações da Suprema Corte sobre Bolsonaro e seus apoiadores por disseminar notícias falsas – investigações que enfureceram muitos da direita e levantaram questões sobre o exagero judicial.

Falando em um evento religioso no estado do Acre, Bolsonaro disse que a decisão do tribunal era “inadmissível”.

De acordo com a decisão de Moraes, o Telegram falhou repetidamente em bloquear contas ofensivas e ignorou as decisões do tribunal.

Durov, fundador do Telegram, culpou as deficiências de sua empresa por problemas de e-mail, dizendo: “definitivamente poderíamos ter feito um trabalho melhor”. Escrevendo em sua conta pessoal do Telegram, Durov pediu ao tribunal que adiasse sua decisão.

“Tenho certeza de que, uma vez estabelecido um canal confiável de comunicação, poderemos processar com eficiência solicitações de retirada de canais públicos que são ilegais no Brasil”, escreveu ele.

Moraes deu a Wilson Diniz Wellisch, chefe da agência reguladora de telecomunicações Anatel, 24 horas para implementar a suspensão, que duraria até que o Telegram cumpra ordens judiciais pendentes, pague uma série de multas e apresente um representante do país perante o tribunal.

Moraes também ordenou que a Apple (AAPL.O) e o Google ajudem a impedir que usuários em suas plataformas possam usar o Telegram no Brasil. Tanto a Apple quanto o Google se recusaram a comentar.

A Anatel disse que “encaminhou a decisão judicial para as entidades que atuam no setor regulado”.

A decisão de Moraes logo enfrentou oposição oficial.

Escrevendo no Twitter, o ministro da Justiça Anderson Torres criticou a decisão “monocrática” de Moraes, que disse ter “prejudicado milhões de brasileiros”. Torres disse que instruiu seu ministério a “estudar uma solução para restaurar o direito das pessoas de usar qualquer rede social que desejarem”.

O Telegram provou ser popular entre grupos de extrema direita em todo o mundo.

Na Alemanha, onde a mídia local informou que a polícia em fevereiro bloqueou 64 canais do Telegram, o aplicativo foi acusado de alimentar uma subcultura cada vez mais virulenta de teóricos da conspiração antivacinas que trocam notícias sobre supostos perigos e organizam protestos que se transformaram em violência. consulte Mais informação

Em janeiro, Bolsonaro acusou a principal autoridade eleitoral do país de “covardia” por considerar a proibição do aplicativo de mensagens em meio a preocupações de seu uso para espalhar “notícias falsas”.

Fonte/Crédito: Reuters

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Graduada e Mestre em História pela Unesp. Moro no interior do estado de São Paulo. Redatora web há 5 anos. Trabalhei para agências de conteúdo como Rock Content, Leads Conteúdo Web, Ideal Digital, Contenu e Pandartt e portais de notícias, como Diário Prime News, Tecnonotícias, SaúdeLab, Giro Econômico e Carros Híbridos. Faço parte da equipe de redação do IEF Informação em Foco, escrevendo sobre economia. Contato: [email protected]

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