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COVID-19

Motivos para continuar usando máscaras contra a Covid-19

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Mesmo que o governo do Estado de São Paulo já tenha estipulado uma data para retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, separamos para você os principais motivos para continuar usando máscaras contra a Covid-19.

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Transmissão está no menor nível desde o início da medição

Desde o início da medição, o nível de transmissão e o número de mortes têm caído gradativamente com o avanço da vacinação no Brasil. O que tem trazido momentos de alívio para todos, entretanto, mesmo com a presente “boa notícia”, o governo do Estado de São Paulo declarou que não será obrigatório o uso de máscaras em ambientes livres a partir da segunda semana de dezembro, mesmo não tendo atingido nenhum indicador estipulado pela própria gestão.

Motivos para continuar usando máscaras de proteção em ambientes livres

Mesmo que ainda não esteja em vigor, separamos alguns motivos para que você possa estar consciente de suas decisões. Confira logo abaixo:

  • O principal meio de transmissão da Covid é pelo ar;

Logo no início da pandemia o foco era a limpeza das superfícies, uso de álcool gel e a higienização constante dos ambientes, entretanto, apesar de ser um meio de contrair o vírus, estudos comprovam que a principal forma de transmissão do vírus ocorre pelo ar, por meio de aerossóis, partículas pequenas que permanecem flutuando e que se acumulam quando estão em ambientes com pouca ventilação.

  • Ambientes fechados e com aglomeração possuem mais risco de contrair a covid;

Nos lugares abertos e sem aglomeração há ventilação, o que permite que o risco de transmissão seja muito baixo e a máscara sendo necessária apenas para proteger-se durante algum diálogo.

Mas, em ambientes fechados ou mal ventilados, como no transporte público, usar uma máscara de boa qualidade e bem ajustada no rosto é um dos pilares essenciais para prevenir-se contra o vírus. É a única forma de garantir que não há troca de aerossóis com outras pessoas contaminadas e também de não contaminar ninguém.

  • A vacina apesar de proteger, não impede a transmissão do vírus;

As vacinas que são utilizadas no Brasil reduzem a possibilidade de a pessoa imunizada a ter forma grave ou morrer de Covid-19. Entretanto, a eficácia mínima é de 75%. Para complementar, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), elas funcionam contra a variante delta. Mas, a imunização não permite 100% de eficácia. É necessário que uma grande parcela da população esteja vacinada para que a pandemia seja controlada. Além disso, a vacina permite que você não tenha uma forma grave da doença ou que leve à óbito, mas não que você transfira o vírus a outro alguém.

  • A Covid pode deixar sequelas e poderá surgir novas variantes.

Alguns nomes comuns que se tem dado às sequelas, são: “Covid longa”, “Covid persistente”, “Covid-19 pós-aguda” ou a “síndrome pós-Covid”; os termos são utilizados a um conjunto de resquícios da doença causada pelo novo coronavírus ou novos problemas de saúde que uma pessoa pode ter semanas ou meses depois da fase aguda da Covid-19. De acordo com o estudo da Universidade de São Paulo, cerca de 60% dos pacientes que foram internados ainda têm algum tipo de sequela um ano depois da alta.

Quanto ao surgimento de novas variantes se dá às aglomerações em ambientes fechados sem máscara, as mutações do vírus Sars-CoV-2 são esperadas por conta de ser um comportamento comum. À medida que o vírus se espalha, ele pode sofrer muitas modificações genéticas que podem interferir na eficácia das vacinas já existentes.

Mesmo com a vacina em dia é preciso adotar todos os protocolos de segurança

Mesmo que você já esteja vacinado, é fundamental se proteger do vírus. Adotando todas as medidas de segurança mesmo vacinado é preservar não só sua saúde, mas a vida do outro, evitando da melhor forma novas mutações do vírus por conta de cuidados adotados por você em seu cotidiano como o uso de máscaras e o uso de álcool gel.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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