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MG: Policiais Militares devem utilizar taser e câmeras na farda em outubro

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Em São Paulo, as mortes em ações policiais caíram em cerca de 46% com o uso de taser e câmeras na farda. O projeto-piloto busca colocar os equipamentos nas fardas dos policiais militares de todo o estado de Minas Gerais.

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Em Minas Gerais detalhes do projeto-piloto começa a ser definido

Ocorreu na quinta-feira, uma reunião entre o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar sobre a construção do projeto que colocará câmeras e taser nas fardas dos policiais militares em todo o estado. A expectativa é que a partir de outubro os agentes já estejam utilizando as câmeras no fardamento e também usem armas de menor potencial ofensivo, como os tasers. 

No ano passado, o Ministério Público de Minas Gerais aprovou R$ 4,2 milhões para a compra dos aparelhos de filmagem e o mesmo valor para a aquisição de armas de choque. Se o uso da primeira leva dos equipamentos apresentar resultados satisfatórios, a ideia é que todo o contingente policial do estado seja efetivamente treinado e passe a utilizar câmeras na farda. 

Segundo o chefe do Estado-Maior, Coronel Eduardo Felisberto Alves, o uso das câmeras em conjunto com os demais equipamentos busca produzir maior segurança para o trabalho policial e transparência para a ação. O projeto-piloto dará condições de avaliar o funcionamento e de desenhar o melhor uso dos equipamentos. 

MPMG confia na utilização das câmeras e armas de menor potencial ofensivo para combate ao crime

A Polícia Militar realiza o processo de aquisição dos equipamentos e a elaboração do procedimento operacional padrão. Logo depois a corporação irá realizar o treinamento da tropa. Já o Ministério Público de Minas Gerais confia que a utilização das câmeras e do taser e o treinamento dos militares será capaz de proporcionar melhor estrutura para o combate ao crime. 

Segundo o promotor Francisco Angelo Silva Assis, será um aprimoramento do trabalho policial e uma otimização do emprego de força. O que trará uma polícia mais tecnológica, com normativas próprias e treinamentos apropriados para proteger os seres humanos. 

A expectativa é que no final do ano, o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar de Minas Gerais possua um relatório sobre o projeto-piloto.

O Coronel Eduardo Felisberto Alves, ainda ressaltou que irão testar o funcionamento dos equipamentos em diversas realidades, como sociais e culturais, como interação com a comunidade. 

A Justiça aguarda que a ação traga mais segurança para os militares e para os cidadãos. Apesar das falas, os órgãos não divulgaram quais são as cidades escolhidas como teste para o projeto. 

Projeto é um sucesso em São Paulo 

Em cerca de 18 batalhões paulistas utilizam as câmeras durante o trabalho policial, que inclui patrulhamento nas ruas, abordagens e até mesmo perseguições a suspeitos. Desde que passaram a utilizar os equipamentos, em junho de 2021, até setembro, o número de mortes decorrentes da atividade policial caiu em 46% em todo o estado, em comparação com o mesmo período de 2020.

A expectativa da Polícia Militar é que 33 batalhões paulistas tenham as câmeras até o final de 2022, alcançando todas as unidades da capital e da Grande São Paulo. 

O programa de implantação de novas 7 mil câmeras possui três fases. A primeira forneceu cerca de 2.539 equipamentos a partir de 31 de janeiro. A segunda distribuiu, em abril, 2.566 câmeras e a terceira fase, pretende equipar os militares com mais de 1.905 unidades até agosto. Apesar disso, a corporação não informou qual é o nome da empresa vencedora da licitação das 7 mil câmeras e nem quanto pagou pela compra dos equipamentos que serão utilizados. Além da capital, outros batalhões de mais de sete cidades do estado possuem as câmeras, como: São Bernardo do Campo, Carapicuíba, Sumaré, São José dos Campos, Campinas, Guarujá e Santos. Com a aquisição de mais equipamentos, os outros municípios também passarão a contar com eles.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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