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JBS diz que negócios domésticos e internacionais nos EUA permanecerão fortes

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O frigorífico brasileiro JBS SA (JBSS3.SA), que opera várias instalações de processamento de alimentos nos Estados Unidos, disse que os seus negócios domésticos e internacionais nos EUA continuarão a impulsionar o desempenho econômico.

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JBS diz que negócios domésticos e internacionais nos EUA permanecerão fortes. Fonte da imagem: JBS SA/YouTube/Reprodução.

Os negócios domésticos e internacionais nos EUA pertencentes a JBS

Falando em uma teleconferência para discutir os resultados do quarto trimestre, a administração disse que a JBS se beneficiará da forte demanda doméstica dos EUA por produtos alimentícios e do fluxo constante de comércio de carnes para os mercados asiáticos, especialmente a China. Em outras palavras, os negócios domésticos e internacionais nos EUA e no mercado asiático continuam firmes.

As ações da JBS subiram 2,5% no início do pregão depois que a empresa disse que ganhou US$ 1,31 bilhão no quarto trimestre, superando as expectativas dos analistas. No Brasil, onde a empresa está sediada, a pressão de custos continuará pesando na divisão Seara, à medida que os processadores de carne lutam para comprar milho usado como ração.

A escassez durante o período de entressafra do milho, que durará até o meio do ano, é agravada pela guerra na Ucrânia. Isso fez com que os preços dos grãos subissem globalmente, afetando as operações em todas as regiões.

A Seara, que processa suínos e aves, não conseguiu repassar custos mais altos aos consumidores no Brasil, disse a administração citando a fraqueza da economia brasileira. Nos Estados Unidos, por outro lado, os consumidores têm poder de compra para continuar comprando, disseram os executivos.

Citando dados do USDA para 2022, os gerentes da JBS disseram que a produção de carne bovina e suína cairá em relação ao ano anterior nos Estados Unidos, enquanto a produção de aves provavelmente aumentará. Nos Estados Unidos, onde a empresa obtém a maior parte de sua receita, as perspectivas para preços e margens continuam positivas. Na Austrália, os rebanhos ainda estão se recuperando, mas as perspectivas estão melhorando.

Na segunda-feira, a JBS registrou vendas recordes no ano passado devido à força de seus negócios nos EUA, que também são impulsionados por fortes laços comerciais com a China. Em relação às aquisições que a JBS fez em 2021, a empresa disse que as empresas adquiridas estão com desempenho melhor do que o esperado.

Mais sobre economia brasileira: corte de impostos do Brasil para importação de etanol, açúcar e óleo de soja terá pouco impacto -analistas

O recentemente anunciado corte de impostos do Brasil para as importações de etanol, açúcar e óleo de soja deve ter pouco impacto nos acordos comerciais no curto prazo e foi impulsionado mais pela política do que pelos negócios, disseram analistas nesta terça-feira.

A medida ocorreu no momento em que o governo tenta domar a inflação anual de dois dígitos, com as tarifas de importação de etanol e seis produtos alimentícios – café moído, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja – sendo zeradas até o final de 2022.

O presidente Jair Bolsonaro disse que reduzir os impostos sobre as importações de etanol de 18% para zero deve reduzir os preços da gasolina na bomba em até 0,20 real (US$ 0,0406) por litro – as leis locais exigem que o biocombustível seja misturado à gasolina. Os analistas, no entanto, viram o movimento como tendo pouco impacto por enquanto.

Mesmo sem impostos, o etanol importado entraria no Brasil com preços 8% a 10% superiores aos locais, que devem cair ainda mais a partir de abril, quando começa a moagem de cana no Brasil.

“Estamos à beira da nova safra de cana-de-açúcar, quando os preços vão cair, então esperamos que a janela de arbitragem permaneça fechada mesmo com imposto zero”, disse o analista da Datagro, Plinio Nastari. “O etanol brasileiro tende a ficar mais competitivo nas próximas semanas com a queda dos preços ao produtor, e isso deve ser repassado aos consumidores”, acrescentou.

Nastari também disse que a redução de impostos sobre as importações de açúcar não deve ter efeito prático, já que o Brasil – o maior exportador mundial – tem o menor custo de açúcar do mundo. A medida também não deve atrair as importações de óleo de soja, de acordo com o analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque.

“Já há menos demanda por óleo de soja no Brasil e poderíamos até reduzir as exportações se necessário. Não acredito que esse movimento aumente as importações de óleo de soja”, disse ele, lembrando que o Brasil já compra o produto da Argentina, também membro do Mercosul – maior exportador de óleo de soja do mundo – sem impostos.

“Acho que foi mais um movimento político, porque os preços do óleo de soja estão subindo muito… Um corte de impostos para o farelo de soja seria mais interessante”, disse Roque.

Fonte/Crédito: Reuters

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Graduada e Mestre em História pela Unesp. Moro no interior do estado de São Paulo. Redatora web há 5 anos. Trabalhei para agências de conteúdo como Rock Content, Leads Conteúdo Web, Ideal Digital, Contenu e Pandartt e portais de notícias, como Diário Prime News, Tecnonotícias, SaúdeLab, Giro Econômico e Carros Híbridos. Faço parte da equipe de redação do IEF Informação em Foco, escrevendo sobre economia. Contato: [email protected]

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