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Os 70 países que criminalizam a homossexualidade

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A criminalização da homossexualidade é uma questão que tem sido debatida em todo o mundo há décadas. Enquanto muitos países têm feito progressos significativos na luta pela igualdade de direitos para as pessoas LGBTQIAP+, ainda há muitos países onde a homossexualidade é criminalizada. Saiba mais aqui no Informação em Foco.

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Crédito da imagem: AFP/BBC/Reprodução

Os países que criminalizam a homossexualidade

Atualmente, há 70 países que criminalizam a homossexualidade, o que significa que as pessoas que se identificam como homossexuais enfrentam riscos de perseguição, violência e discriminação. Esses países incluem países africanos, americanos, asiáticos e europeus. Em alguns casos, as punições incluem multas, prisão e até mesmo penas de morte.

  1. Afeganistão
  2. Antigua e Barbuda
  3. Arábia Saudita
  4. Argélia
  5. Bangladesh
  6. Barbados
  7. Botsuana
  8. Brunei
  9. Burundi
  10. Butão
  11. Camarões
  12. Comores
  13. Chade
  14. Dominica
  15. Egito
  16. Emirados Árabes Unidos
  17. Eritreia
  18. Etiópia
  19. Gâmbia
  20. Gana
  21. Granada
  22. Guiana
  23. Guiné
  24. Iêmen
  25. Ilhas Maurício
  26. Ilhas Salomão
  27. Irã
  28. Iraque
  29. Jamaica
  30. Kiribati
  31. Kuwait
  32. Líbano
  33. Libéria
  34. Líbia
  35. Malásia
  36. Maláui
  37. Maldivas
  38. Marrocos
  39. Mauritânia
  40. Mianmar
  41. Namíbia
  42. Nigéria
  43. Omã
  44. Papua Nova Guiné
  45. Paquistão
  46. Qatar
  47. Quênia
  48. Samoa
  49. Santa Lúcia
  50. São Cristóvão e Neves
  51. São Vicente e Granadinas
  52. Senegal
  53. Serra Leoa
  54. Singapura
  55. Síria
  56. Somália
  57. Sri Lanka
  58. Suazilândia
  59. Sudão
  60. Sudão do Sul
  61. Tanzânia
  62. Togo
  63. Tonga
  64. Tunísia
  65. Turcomenistão
  66. Tuvalu
  67. Uganda
  68. Uzbequistão
  69. Zâmbia
  70. Zimbábue

Os países onde a lei estabelece claramente a pena de morte para a homossexualidade são:

  • Arábia Saudita
  • Brunei
  • Iêmen
  • Irã
  • Mauritânia
  • Nigéria.

Há 5 países onde existe a possibilidade de pena de morte para a homossexualidade, por conta de uma interpretação da sharia ou lei islâmica, mas não consiste em uma determinação legal absoluta e pode sofrer contestações (de acordo com o relatório “Homofobia de Estado”, da Associação Internacional de Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA World):

  • Afeganistão
  • Catar
  • Árabes Unidos
  • Paquistão
  • Somália

Curiosamente, há alguns países onde apenas a homossexualidade masculina é considerada ilegal. Esses países são:

  • Gana
  • Serra Leoa
  • Maurícia
  • Namíbia
  • Zimbábue
  • Granada
  • Jamaica
  • Santa Lúcia
  • Turcomenistão
  • Uzbequistão
  • Kwait
  • Faixa de Gaza (Palestina)
  • Bangladesh
  • Samoa
  • Tonga
  • Tuvalu

É importante ressaltar que os países onde “apenas” a homossexualidade masculina é considerada ilegal e a feminina é considerada legal, isso não significa, infelizmente, que a homossexualidade feminina não seja de alguma forma punida ou reprimida. Além disso, há países também onde a homossexualidade é permitida legalmente falando, mas é proibida de fato.

Vale um destaque ainda para a Chechênia, país que faz parte da Federação Russa, onde a homossexualidade é ilegal. Aliás, segundo denúncias de diversas entidades defensoras de direitos humanos, desde 2017 tem ocorrido aquilo que recebeu o nome de “Expurgo Gay”, onde pessoas LGBT são perseguidas, agredidas, torturadas, presas e até mesmo mortas. Um relatório da Human Right Watch confirmou a existência do “Expurgo Gay”. Outras organizações, como por exemplo a Anistia Internacional, corroboraram com essas informações.

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Graduada e Mestre em História pela Unesp. Moro no interior do estado de São Paulo. Redatora web há 5 anos. Trabalhei para agências de conteúdo como Rock Content, Leads Conteúdo Web, Ideal Digital, Contenu e Pandartt e portais de notícias, como Diário Prime News, Tecnonotícias, SaúdeLab, Giro Econômico e Carros Híbridos. Faço parte da equipe de redação do IEF Informação em Foco, escrevendo sobre economia. Contato: [email protected]

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