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Economia

Entenda como as criptomoedas funcionam

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Esteja você na ponta ou na cauda da mania das criptomoedas, uma coisa é certa: esses ativos digitais estão atingindo o mainstream com força e não parecem estar desaparecendo tão cedo. Notavelmente, o país de El Salvador adotou recentemente o bitcoin como moeda legal. Aqui no Brasil, muitas pessoas já estão investindo pesado nelas. Entenda hoje (17) como as criptomoedas funcionam.

Aprendendo como as criptomoedas funcionam

Para compreender como as criptomoedas funcionam, tenha em mente que todas as criptomoedas são baseadas apenas em programas de computador, incluindo bitcoin, e que essas “moedas” não são realmente dinheiro, mas recortes de código de computador que transferem valor de um usuário para outro.

Para fazer parte desse processo, primeiro você precisa criar uma carteira digital. Bitcoin e Ethereum têm recomendações sobre qual carteira funciona melhor com sua criptomoeda, e exchanges especializadas como Coinbase e Gemini também oferecem carteiras.

Sempre que você cria uma nova carteira, o algoritmo que executa essa criptomoeda gerará uma chave privada emparelhada e uma chave pública associada a ela. Você pode pensar na chave pública como um endereço ou número de conta bancária, e a chave privada prova sua propriedade.

O que são as chaves públicas e como ocorrem as transações

As chaves públicas são uma longa sequência de caracteres que identificam para onde a criptografia deve ir. Normalmente, os endereços aceitam apenas o tipo de criptomoeda com a qual estão afiliados (embora algo chamado pontes e trocas de cadeia cruzada possa ajudar a vincular diferentes criptomoedas).

Você não tem bitcoins em sua posse – você tem provas de que alguém no passado lhe enviou esses bitcoins. Você pode então tocar em parte do valor não gasto em sua carteira e enviá-lo para a chave pública de outra pessoa. Quando você assina para verificar que deseja enviar os bitcoins, você gera um pequeno código personalizado anexado à transação, e o sistema cria um quebra-cabeça matemático que bloqueia esse valor e embaralha o código.

Quando o destinatário estiver pronto para gastar o dinheiro, ele colocará um código correspondente na transação. Todos na rede podem verificar se os dois pedaços de código se encaixam (por meio de um processo chamado confirmação de transação, também conhecido como mineração – falaremos mais sobre isso posteriormente). Toda essa operação é chamada de verificação de assinatura.

Diferenças entre o bitcoin e as outras criptomoedas

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Entenda como as criptomoedas funcionam. Fonte da imagem: Pixabay

Muitas criptomoedas modernas derivam do modelo Bitcoin. Por exemplo, o Litecoin é em muitos aspectos semelhante ao Bitcoin, mas o componente do quebra-cabeça foi ligeiramente alterado. Eles substituíram o algoritmo de mineração (chamado SHA-256) usado no Bitcoin por uma função chamada Scrypt, que eles afirmam consumir menos energia para ser executada.

Por outro lado, os criadores do Bitcoin Cash se ramificaram de uma equipe que estava trabalhando no Bitcoin para criar uma criptomoeda semelhante ao Bitcoin que pode processar mais transações por segundo.

O Ethereum, no entanto, adota uma abordagem diferente. Seu blockchain tem um recurso adicional chamado “loops”, que permite executar repetidamente um pedaço de código, e os engenheiros podem programar em cima dele.

O Ethereum usa um mecanismo chamado “gás” que cobra da pessoa que iniciou a transação uma taxa para executar uma instrução de programação. O programa queima o “gás” enquanto é executado e, quando está sem gás, o programa é concluído ou encerrado.

Os desenvolvedores podem construir uma criptomoeda em cima do Ethereum (como a stablecoin DAI), criar hipotecas ou tokens não fungíveis exclusivos, já que são todos pedaços de código (NFTs são links que apontam para ativos digitais dentro do blockchain ou para objetos que ficam fora do blockchain). Todos esses são pedaços de código que são extensões das transações do Ethereum.

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Graduada e Mestre em História pela Unesp. Moro no interior do estado de São Paulo. Redatora web há 5 anos. Trabalhei para agências de conteúdo como Rock Content, Leads Conteúdo Web, Ideal Digital, Contenu e Pandartt e portais de notícias, como Diário Prime News, Tecnonotícias, SaúdeLab, Giro Econômico e Carros Híbridos. Faço parte da equipe de redação do IEF Informação em Foco, escrevendo sobre economia. Contato: [email protected]

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