MG: Sindicatos denunciam falta de insumos e de medicamentos em hospitais

De acordo com os profissionais, no Hospital Júlia Kubitschek, faltam recursos básicos como luvas, compressas e até mesmo seringas. A prefeitura alega que não faltam insumos.

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Sindicato denuncia a falta de suprimentos em hospital de Belo Horizonte

Sindicatos que representam os profissionais de saúde do estado de Minas Gerais denunciam a falta de materiais e medicamentos em hospitais públicos do estado. 

No hospital Júlia Kubitschek, em BH, a principal reclamação é que faltam recursos básicos para o bom funcionamento da unidade, como luvas, compressas e até mesmo seringas. 

Em um comunicado da farmácia da unidade de saúde circulou entre os funcionários durante a semana, onde informa sobre o problema. 

De acordo com o comunicado, o estoque de materiais está em níveis alarmantes. A mensagem ainda afirma que a compra está em análise pela corregedoria e o risco de interrupção dos serviços oferecidos na unidade é grande. 

Neuza Freitas, diretora-executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores de Saúde de Minas Gerais (SindSaúde) ainda afirma que as faltas são rotineiras, mas desta vez, o cenário atual é preocupante. A diretora-executiva ainda avalia que a falta dos insumos em um hospital público pode ser o anúncio do que pode acontecer nas demais unidades da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais). 

Entretanto, não são apenas os insumos e materiais básicos que estão em falta que preocupam os profissionais de saúde no estado. O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sindmed) denunciam também a falta de medicamentos necessários para atender os pacientes. 

A situação chegou a níveis tão alarmantes que a entidade pretende enviar um ofício na próxima semana à prefeitura e ao estado para solicitar soluções. De acordo com o Sindmed, falta planejamento, o que impacta também na realização de cirurgias. 

Prefeitura e Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais se pronunciam sobre o caso

Em nota divulgada, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, afirma que não há desabastecimento de medicamentos e insumos em suas unidades e também dita que “caso necessário” há protocolos para a substituição terapêutica. 

A Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que os hospitais públicos Odilon Behrens e Dr. Célio de Castro estão com estoques de insumos abastecidos e há monitoramento do quantitativo nas unidades, tal qual, é realizado diariamente. 

A nota ainda informa que: “No Dr. Célio de Castro os estoques de Aminoglicosídeos, Dipirona e Amoxicilina estão abastecidos. Já no Odilon Behrens os estoques de Dipirona e Amoxicilina estão com estoque regularizado e não há faltas. O medicamento Amicacina, está, no momento, com estoque desabastecido.” A nota ainda informa que o hospital está tomando todas as providências cabíveis para conseguir substituir as medicações, tendo necessidade de garantir a assistência necessária para os pacientes. Além de estar em contato constante com os fornecedores para regularizar os abastecimentos dos estoques. 

Apesar da nota profissionais se preocupam com as faltas rotineiras de materiais e medicamentos

Mesmo com as notas divulgadas os profissionais de saúde e os respectivos sindicatos ainda deverão enviar um ofício para que sejam adotadas soluções para a falta de materiais e medicamentos no hospital público Júlia Kubitschek, já que a ausência dos insumos e materiais básicos estão afetando a assistência necessária e imprescindível aos pacientes da unidade. 

O comunicado informando a ausência e nível alarmante da situação circulou entre os funcionários do local que tomaram medidas para que o cenário fosse resolvido.

Médicos afirmam que a falta de planejamento chega a afetar, inclusive, as cirurgias que ocorrem na unidade, o que atrapalha o bom funcionamento do hospital para oferecer os serviços necessários aos pacientes do local. 

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