Redes sociais e noticiários aumentam o sono REM nas pessoas

O acesso à informação aumentou consideravelmente nos últimos anos, e as redes sociais foram essenciais para isso acontecer. Notícias, comentários e entrevistas são cada vez mais comuns no Twitter, no Instagram e até mesmo no TikTok. No entanto, o que as pessoas não sabem, é que isso causa um grande impacto no nosso tempo de descanso. Uma pesquisa recente mostra que o uso dessas plataformas acentuam o sono REM durante a madrugada, diminuindo o equilíbrio dos ciclos.

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Essa etapa do nosso sono é marcada pela atividade mais intensa do nosso cérebro, inclusive com a movimentação rápida dos olhos, mesmo fechados. Afinal, o nosso corpo está em grande relaxamento, mas a nossa mente está sonhando. O REM é essencial nesta rotina, mas não pode ser a dominante. Alguns especialistas explicam que o melhor é ter um equilíbrio com as outras fases, o sono profundo e o sono leve.

Tudo isso está sendo afetado pela mudança de hábito das pessoas nas redes sociais. Aqui no Brasil, por exemplo, um usuário passa, em média, mais de três horas por dia nessas plataformas. Um valor alto que acaba interferindo no sono, como mostra a pesquisa realizada pela equipe do site de jogos de cassino online da Betway. O desequilíbrio causado nos ciclos do sono é o aspecto mais preocupante.

Na análise feita, as pessoas que usam as redes sociais antes de dormir costumam passar 52,87% do tempo de sono no REM. Enquanto isso, no sono profundo, apenas 12,70%, apresentando um desequilíbrio intenso. O sono leve fica com os outros 34,43% do tempo. Isso pode afetar a qualidade do descanso, pois faz com que a maioria do sono seja sonhando e com a mente agitada. Algo que é causado pelas diversas informações compartilhadas por essas plataformas.

Notícias em excesso

Um dos conteúdos que mais tem ganhado força nas redes sociais são as notícias. Por exemplo, no Twitter, é comum que figuras públicas, jornalistas e outros profissionais divulguem informações diretamente no perfil. Ou seja, os seguidores acabam sendo expostos a várias notícias diretas. Isso significa mais informações, e o resultado é esse desequilíbrio no sono. Uma prova dessa influência é que assistir o noticiário na TV também causa problemas nos ciclos.

O blog Betway Insider detalha isso de maneira clara, e coloca os programas de notícias entre as piores atividades para fazer antes de dormir. A qualidade do sono fica em 70%, seguindo os critérios da pesquisa realizada. São 25 minutos de tempo médio gasto acordado durante a noite. Se olharmos para o tempo no sono REM, é possível ver o mesmo padrão das redes sociais.

Mais de 55% do tempo é gasto nesta categoria de sono, com os ciclos profundo e leve ficando com 22%. É uma diferença considerável, e isso mostra a falta de equilíbrio. O nosso cérebro fica mais agitado, e são vários problemas que podem acontecer. Afinal, um descanso de qualidade é essencial para a saúde de qualquer pessoa, seja na questão física ou mental. Por isso, a pesquisa é interessante quais cuidados é preciso tomar quando estamos falando de sono e descanso.

Outras atividades

O estudo realizado mostra também que outras atividades podem causar mais sono REM durante os nossos ciclos. Por exemplo, isso acontece com a leitura de um livro ou então com a realização de uma atividade física em casa. No entanto, é importante notar que ainda existe um equilíbrio com outros ciclos nessas atividades. A diferença é importante para não categorizar nenhuma ação como ruim para o sono.

Porém, se está em busca das melhores atividades da lista, a meditação e o uso de máscara facial são as indicadas. Ambas possuem pontuações altas, e oferecem a melhor qualidade no sono. Por conta disso, se olharmos no ciclo, as diferentes categorias de sono aparecem equilibradas e saudáveis. Ou seja, são as melhores atividades possíveis.

As redes sociais trouxeram muitos aspectos positivos para a sociedade, mas isso não quer dizer que não existam malefícios. Afinal, o exagero do uso dessas plataformas pode ser negativo. Um dos aspectos é no sono, como mostrou a pesquisa, afetando os ciclos de descanso que podem fazer as pessoas terem uma qualidade de sono cada vez pior.

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