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Risco de deslizamento- Áreas de risco cresce 20% em São Paulo

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Segundo o levantamento realizado pela Defesa Civil, apenas 4% das bacias hidrográficas da cidade foram mapeadas e não tem previsão de término. Em Paraisópolis, na Zona Sul, onde uma casa construída sobre córrego desabou, não foi englobada no estudo da Defesa Civil.

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Veja mais sobre o estudo da Defesa Civil que comprova aumento das áreas de deslizamento em São Paulo

O estudo sobre as áreas com risco de deslizamento na cidade de São Paulo finalmente foi concluído pela Defesa Civil. O estudo mostra que, nos últimos 11 anos, o número de moradias em áreas de risco na capital subiu para 20%, passando de 407 para 490 casas. Entretanto, o estudo mapeou só 4% das bacias hidrográficas da cidade até o momento, e não há data para ficar pronto.

Na Zona Sul de São Paulo, na região de Paraisópolis, uma casa que foi construída sob um córrego desabou, deixando um morto, não foi mapeada no estudo.

Paraisópolis é a segunda maior comunidade de São Paulo e a quinta maior do Brasil

A comunidade completou 100 anos em setembro. A favela surgiu em 16 de setembro de 1921, como um loteamento na região do Morumbi.

Segundo a Defesa Civil, só neste ano a prefeitura deu início para um mapeamento das áreas ocupadas por moradias precárias na beira de rios e córregos. Os técnicos da Defesa Civil municipal realizaram uma análise preliminar que identificou 134 bacias hidrológicas com assentamentos precários em toda a cidade. Até outubro deste ano, só cinco destas bacias foram vistoriadas. A meta é mapear 20 dessas bacias por gestão.

Veja quais são as bacias analisadas até agora pela Defesa Civil

De acordo com a Defesa Civil, as bacias que foram analisadas até agora são a dos córregos Perus e Mandaqui, na Zona Norte, Água Espraiada e Cordeiro, na Zona Sul, e Mooca, na Zona Leste.

Ao todo, cerca de 43 pontos com riscos de enchentes e inundações foram identificados nestas áreas. Entretanto, com o aumento de moradias precárias em endereços como estes, a própria Defesa Civil já reconhece que esses estudos precisam ser revistos constantemente.

A geóloga da Defesa Civil da cidade de São Paulo, Daniane Katya Curti, disse que: “A dinâmica dessas ocupações é muito grande, então as atualizações principalmente em áreas de risco alto e muito alto são necessárias”. Explicou ainda que: “A Defesa Civil vem elaborando um mapa, um mapeamento de risco de enchentes e inundações nos assentamentos precários do município. esse mapeamento é iniciado com a elaboração de um mapa de suscetibilidade a inundações por bacia hidrográfica, identificados esses assentamentos que acontecem nessas zonas de suscetibilidade”, acrescentando ainda sobre o mapeamento.

De acordo com a geóloga: “o mapeamento do município com foco na questão da enchente e inundação é inédito para o município. Anteriormente, nós tínhamos o mapeamento de risco geológico, que tinha alguns processos de escorregamento e solapamento de margem de córrego. para as questões de enchente, os atendimentos eram feitos conforme as solicitações principalmente da subprefeitura”.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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