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Ministério Público solicita ao Youtube que retire do ar o vídeo de Monark sobre nazismo, Polícia Civil irá abrir inquérito para apurar crime

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Monark defendeu na internet partido nazista e o direito de ser ‘antijudeu’. O MP-SP analisa dano moral coletivo à sociedade pelas frases ditas durante a transmissão.

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MP-SP instaurou inquérito civil para apurar a conduta do podcaster e influencer

O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para apurar a conduta do influencer e podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark, e do Flow Podcast, após Bruno defender em um programa que deveria haver um “partido nazista reconhecido pela lei” e ainda que “se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.

A portaria determina o envio de um ofício a plataforma Youtube para a retirada do vídeo da página com a trasmissão e ainda pede que a Polícia Civil instaure inquérito criminal para apurar eventual crime de divulgação e defesa do nazismo ou de discriminação por procedência nacional, a pena é reclusão de até 5 anos e multa.

O Ministério Público anunciou nas redes sociais que o inquérito foi aberto pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos da cidade de São Paulo e está avaliando uma possível existência de dano moral coletivo ou difuso ou até mesmo um dano social pelas frases do apresentador.

Caso seja de eventual dano moral, os acusados poderão ser condenados a pagar alguma quantia em dinheiro para um fundo que trate sobre discursos de ódio.

Procurador Geral de Justiça de São Paulo toma medidas cabíveis

Mário Sarrubo, Procurador Geral de Justiça de São Paulo, irá designar um promotor para investigar as declarações dadas pelo apresentador no canal Flow do YouTube.

De acordo com Mário Sarrubo, o MP-SP já está criando um grupo interinstitucional sobre neonazismo e discurso de ódio que envolve integrantes de diversas entidades públicas que trabalham em setores, como a Polícia Civil, Polícia Federal, a magistratura, entidades civis e acadêmicas para discutir neonazismo e discursos de ódio na sociedade.

Segundo o Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também determinou a abertura de uma investigação sobre o suposto crime de apologia ao nazismo. O MPF também irá analisar as frases do deputado federal Kim Kataguiri durante a transmissão.

Monark se manisfestou nas redes sociais pedindo desculpas dizendo estar bêbado quando defendeu a existência de um partido nazista.

O material divulgado pela PGR foi enviado ao MPF que já recebeu as representações a respeito do episódio do Flow Podcast que Monark defende a legalidade de um partido nazista no Brasil. O deputado federal Kim Kataguiri será investigado por ao ser questionada pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP) no podcast, o deputado afirmou considerar que a Alemanha errou ao ter criminalizado o partido nazista.

A PGR disse que o caso será analisado pela assessoria criminal de Aras porque Kim, como deputado federal, tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal.

Representações e perda de seis patrocinadores

O coletivo Judeus e Judias pela Democracia São Paulo entrou com um pedido para que o Ministério Público investigue o caso e a suspeita de prática de crimes como apologia ao nazismo, incitação à violência, injúria racial e intolerância religiosa durante a transmissão.

As declarações agitaram as redes sociais. Monark divulgou um vídeo em que disse estar bêbado durante a sua participação no programa e ainda disse que sua fala foi tirada de contexto.

Com a repercussão do caso, os Estúdios Flow divulgaram uma nota informando que o influencer está “desligado” da empresa e que o episódio em questão será retirado do ar. A nota, entretanto, não informou detalhes deste desligamento já que Monark é um sócio-administrador dos Estúdios Flow.

Entretanto, o Sleeping Giants Brasil, perfil no Twitter que visa a tirada de financiamento de meios e programas que propagam discurso de ódio, o Flow Podcast já perdeu até o momento, seis patrocinadores.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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