Brasil criou mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano passado

Com o dado positivo de que o Brasil criou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada no ano passado, Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência, acredita que houve uma recuperação da economia no ano que passou.

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Recuperação da economia no Brasil

Retomada da economia após parte da população vacinada

Dados apontam que no ano de 2021 o Brasil conseguiu criar 2,73 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são retirados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged) e do Ministério do Trabalho e Providência.

Os números foram divulgados na segunda feira (31) e, na avaliação do ministro do Trabalho e previdência, Onyx Lorenzoni, estes dados refletem a recuperação da economia no ano de 2021.

O ministro afirmou que a vacinação contra a COVID-19 que ocorre no país e que está para atingir o marco de 150 milhões de pessoas vacinadas, foi muito importante para a recuperação da economia, bem como para o aumento de postos de trabalho formais no mercado.

Lorenzoni afirmou, quando da apresentação dos dados do Caged, que “O Brasil bateu qualquer país europeu e os Estados Unidos em termos de vacinação, e ela foi importantíssima para a retomada da economia e para a geração de novos empregos de carteira assinada no Brasil”. Destes postos, o setor de serviços e comércio contribuíram com 1,8 milhão de vagas criadas.

A projeção media do mercado, que teve contabilização realizada pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), indica que deverá ser registrado um crescimento no percentual de 4,5%. Já o Ministério da Economia faz uma estimativa de aumento no PIB de 2021 no percentual de 5,1%.

Os dados levantados pelo Caged indicam que depois do fechamento de 191.445 postos de trabalho no ano de 2020 (dados revisados), houve a criação de 2.730.597 postos com carteira assinada no ano de 2021. Este dado é a diferença apurada entre 20.699.802 admissões computadas e 17.969.205 demissões.

Técnicos da pasta registraram saldo negativo no mercado de trabalho formal no mês de dezembro, sendo que é comum para esta época do ano. No último mês de 2021, o saldo líquido de admissões e demissões ficou negativo em 265.811. os dados também mostraram que em novembro de 2021 foram criados 300.182 postos de trabalho no mercado formal.

Lorenzoni não deixou de reconhecer a importância dos programas do governo para manutenção do emprego, o que ajudou para o saldo positivo do ano de 2021. Cerca de 82% das vagas que foram criadas no ano passado advieram de ajuda do Benefício Emergencial para a Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que ajudou a preservar o emprego de mais de 2,2 milhões de trabalhadores em 2021, conforme os dados do Ministério do Trabalho e Previdência.

Apurou-se, ainda, que no ano de 2020 o BEm conseguiu ajudar na preservação de 10.555.693 cargos após desembolsar 41,15 milhões de reais com o benefício para mais de 1,4 milhão de empregadores. Já no ano de 2021 os valores pagos ficaram bem abaixo, 6,98 bilhões, com 634.525 empregadores beneficiados.

Sudeste em destaque na criação de empregos

A região Sudeste foi destaque, sendo a que mais fez registros de novos empregos no mercado de trabalho formal, sendo responsável pela criação de 1.349.692 vagas. São Paulo ficou em primeiro lugar, com a criação de 814.035 vagas, sendo seguido por Minas Gerais (305.182 vagas) e Rio de Janeiro (178.098).

A região Sul foi a segunda na contabilização de volume de vagas, tendo criado 408.771, sendo seguida pelo Nordeste (474.678 vagas) e Norte e Centro-Oeste que computaram, respectivamente, 154.667 e 263.304 novas vagas de trabalho.

O maior volume de vagas formais criadas foram ocupadas por trabalhadores na faixa etária de 18 a 24 anos (1.560.253). trabalhadores na faixa de 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos foram responsáveis por ocupar 410.125 e 408.819 vagas criadas, respectivamente. Saldo negativo de geração de emprego formal, de -141.759, ficou para os trabalhadores com mais de 50 e 65 anos.

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