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SP: Governo anuncia proposta com aumento salarial de 20% para profissionais da área da segurança e saúde

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O projeto ainda será enviado pelo governo à Assembleia Legislativa. Mas, reajuste inclui servidores ativos, inativos e pensionistas, sendo um total de 541.133 mil contemplados pelo projeto.

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Reajuste Salarial profissionais saúde e segurança

Governo de São Paulo aguarda começar a pagar o valor a partir de 1º de março

O governo anunciou na quinta-feira(10) proposta de aumento salarial de 20% para os servidores públicos das áreas da saúde e segurança no estado. Os demais funcionários, se o reajuste for aprovado, terão aumento de 10%.

A PL ainda será enviada para a Assembleia Legislativa na próxima semana.

Na área da saúde o aumento irá ocorrer para médicos, agentes de saúde, auxiliares técnicos e enfermeiros. Já na área de segurança pública da cidade, todas as forças serão contempladas, como: Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica, Agentes Penitenciários e Bombeiros.

O projeto de lei contempla ativos, inativos e também pensionistas. Para ser sancionado, o texto precisa ser votado e aprovado pelos deputados. A expectativa do governo de São Paulo é de que o projeto de lei seja aprovado rapidamente.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, será respeitada a autonomia da Assembleia Legislativa e, de acordo com ele, há otimismo sobre o debate e suposta aprovação da Assembleia para com a PL que, até então, perante o governo não há motivo para que isso não aconteça.

São ao menos 276.364 servidores das forças de segurança, 69.689 profissionais de saúde e 195.079 demais servidores, totalizando 541.133 mil de beneficiados pelo novo reajuste.

Reivindicação antiga das Forças de Segurança Pública

A medida de reajuste salarial é nada mais e nada menos do que uma reivindicação passada das forças de segurança. De acordo com o levantamento realizado pelo Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo) em 2021 foi apresentado que o salário dos delegados paulistas é o menor entre todos os estados e o Distrito Federal.

Em coletiva, a gestão do governador defendeu que o projeto visa o reconhecimento e agradecimento pelo trabalho durante a pandemia. E, de acordo com o vice-governador Rodrigo Garcia, os profissionais da educação não foram incluídos na nova medida por conta do governo ter anunciado em 2021 um novo plano de carreira para professores da rede estadual que irá junto com os projetos de lei para a Assembleia Legislativa.

Delegados afirmam que o anúncio feito pelo governo é um alento para toda classe policial do estado

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) em nota afirmou que o anúncio feito pelo governo é um alento para a classe policial. Segundo o texto: “Com a recomposição, o Governo somente recupera os salários dos policiais dentro do seu período de administração, visto que a inflação acumulada desde o início da gestão Dória soma 19,43%. A recomposição de 20% é um justo e devido reconhecimento aos policiais, e também aos profissionais de saúde, servidores que seguiram trabalhando durante a pandemia, colocando em risco as suas vidas e as vidas de seus familiares”.

“Ainda que fique longe de cumprir a promessa do governador de fazer da Polícia Civil a mais bem paga do Brasil, a recomposição é bem-vinda e oferece um respiro financeiro às famílias de todos os policiais paulistas”, disse Raquel Gallinati, presidente do Sindpesp.

Entretanto, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo afirmou que, apesar do reajuste, se ocorrer, os policiais civis do estado ainda permanecem entre os cinco piores salários do país. De acordo com a entidade, “Infelizmente, a recomposição anunciada não cobre nem mesmo a inflação do período 2018-2022, que chegou aos 25,15%. Em 2018, durante sua campanha, o governador se comprometeu a ‘colocar os policiais de São Paulo entre os mais bem pagos do país’. Com o reajuste anunciado hoje, os policiais civis paulistas permanecem entre os cinco piores salários de todo o Brasil”.

“O anúncio feito nesta quinta-feira não contempla uma solução ao problema das jornadas de trabalho exaustivas (sem as devidas contrapartidas remuneratórias), situação causada, principalmente, pelo déficit de 15 mil policiais e falta de adequado planejamento para a instituição.”.

Portanto, mesmo com reajuste a classe policial não terá o devido reconhecimento que é pressuposto pelo governo já que, ainda fica entre os piores salários da área ao redor do país.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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