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Plano do governo para renovar usinas térmicas a carvão

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Plano do governo para renovação das usinas de carvão mineral prevê a utilização de um saldo de 20 Bilhões de reais na operação pelo período previsto dos próximos 10 anos.

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Fontes Mais poluentes da Matriz Energética

As usinas realizam produção de energia a partir da queima do carvão, gás natural, óleo combustível em uma caldeira. Liberam gases do efeito estufa, desmatam e alagam grandes áreas causando relevantes impactos ambientais.
O mundo vem tentando reduzir a emissão de gases de efeito estufa, logo, a redução desse método é considerável em outras regiões.
No Brasil, há uma concentração dos projetos na região Sul, tudo isso levando em consideração que a maior parte de reservas de carvão mineral do Brasil vem dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Conforme a mudança no mundo para diminuir os impactos ambientais há estudos para desativá-las. Entretanto, de acordo com esse plano de renovação, será um desafio para o Brasil cumprir com as metas ambientais, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

BNDES nega financiamento para renovação das usinas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, permaneceu fora do financiamento desse projeto. Relatando que o apoio só é destinado para energia limpa, no modo ambiental, e que não há pretensão de alocar dinheiro em um dos principais programas energéticos do governo. O questionamento é levantado acerca do dinheiro necessário para o financiamento, de onde virá. Pois foi esclarecido de maneira clara pelo BNDES que a não aceitação do financiamento não é por questões de escassez de recursos do banco, mas sim pela maneira de encarar o assunto. Sendo assim, ficou claro por parte do banco que não haverá possibilidades de financiar as operações propostas, tendo como argumento a visão estratégica que tem consideração pelo desenvolvimento sustentável e que visa longo prazo, tanto do país quanto do mundo.
O histórico de investimento do BNDES em usina a carvão mineral ocorreu em 2015, logo após isso, o banco decidiu vetar esse tipo de projeto. De acordo com o banco: “tal visão está necessariamente alinhada com os esforços para construir uma matriz energética diversificada e limpa”.
A diretoria do banco definiu um posicionamento formal para realizar apostas em projetos que sejam menos poluentes. Os próximos financiamentos devem ter foco em geração de energia com fontes eólicas, solares, hídricas, térmica a gás, assim como o histórico de contratos dos últimos 5 anos do BNDES mostra.
Visto que não haverá o repasse por parte do BNDES, a renovação do parque de usinas a carvão terá desafios pela frente. Logo, o MME que o projeto de novas usinas irá precisar de novas alternativas para o financiamento, e exemplificou utilizando bancos comerciais que aderem essa função.
As usinas térmicas e o setor mineral apresentaram a argumentação de que há um investimento em novas tecnologias durante os últimos anos que ajudaram a redução do impacto ambiental trazido através desses projetos. Porém comparações realizadas com geração de energia em usinas a gás natural e energia térmica a carvão mostram dados equivocados a tese apresentada.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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