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Economia

Projeção do Mercado financeiro prevê inflação em 10,18% para o fim deste ano

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A taxa de previsão de crescimento do PIB caiu de 4,78% para 4,71% e a inflação está prevista para fechar este ano com 10,18%.

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Previsão do Mercado e o IPCA para a economia brasileira

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 10,15% para 10,18%. Considerada a inflação oficial do país, essa foi a 35ª elevação consecutiva da projeção.

De acordo com o Boletim Focus desta segunda-feira (6), a estimativa divulgada semanalmente pelo Banco Central, em Brasília, possui expectativas das instituições para os principais indicadores econômicos.

2022 e inflação agressiva

Para 2022, a estimativa de inflação subiu de 5% para 5,02% e, para 2023, a previsão de 3,42% passou para 3,50% e para 2024, entretanto, foi mantida em 3,10%.

A previsão para este ano de 2021 está acima da meta de inflação que deveria ser perseguida pelo Banco Central. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, em outras palavras, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022 e 2023, as metas são de 3,5% e 3,25% respectivamente, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Taxa de juros para alcançar a meta de inflação

Para alcançar a meta de inflação já estipulada, o BC usa como principal instrumento, a taxa básica de juros, a Selic. Sendo definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Entretanto, na última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã (7) e quarta-feira (8), a previsão do mercado é que a Selic suba para 9,25% ao ano.

Sendo para o fim de 2022 uma estimativa de 11,25% ao ano. E, para 2023 e 2024 a previsão da Selic é de 8% ao ano (apesar da semana passada ter sido uma projeção de 7,75%) e 7% ao ano, respectivamente.

Vale lembrar que, quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, pois isso causa reflexos nos preços por conta dos juros mais altos encarecerem o crédito e estimulam a poupança. Por isso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, os lucros e até mesmo as despesas administrativas.

Portanto, se o Copom reduzir a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, como incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e oferecendo estímulo à atividade econômica.

Por conta disso, ao pensarmos no PIB e no câmbio, devemos levar em conta que as instituições financeiras-bancárias consultadas pelo Banco Central já reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2021 de 4,78% para 4,71%. Enquanto que, para 2022 a expectativa é que o PIB o crescimento seja de 0,51%. Mesmo que na semana passada a estimativa de expansão tenha sido 0,58%, a projeção atual também é benéfica. E para 2023 e 2024, o mercado projeta uma expansão de 1,95% e 2,10% respectivamente.

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Formada Técnica em Serviços Jurídicos e em Finanças pela ETEC. Estudante de Gestão Empresarial pela FATEC. Possui experiência como redatora, ghostwritter e consultoria jurídica. Apaixonada por livros e felinos. Contato: [email protected]

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