Variante ômicron é altamente transmissível e ameaça comunidade internacional

De acordo com o G7, a variante ômicron é altamente transmissível e requer medidas urgentes.

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Ministros agendam uma nova reunião para discutir sobre a variante em dezembro

A variante Ômicron do coronavírus mostrou ser altamente transmissível e requer uma ação urgente, disseram os ministros da saúde do G7. O G7 é o grupo dos países mais desenvolvidos. Nesta segunda-feira (29), após a reunião de emergência convocada pelo governo do Reino Unido.

No comunicado conjunto após a reunião, os ministros disseram: “A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente”. Nesta mesma reunião, os ministros elogiaram o trabalho da África do Sul, que detectou a variante e alertou os outros países. Chegando a lamentar, também, sobre as restrições impostas à África do Sul.

Os países do G7 reconheceram a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas, e preparar os países para o recebimento das doses. Seja oferecendo a assistência operacional, quanto cumprir os compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento. O que traz à tona novas medidas para serem adotadas para cumprir esse reconhecimento.

Países do G7 se comprometem na colaboração com a OMS e parceiros internacionais

Os países do G7, também se comprometeram a “continuar a trabalhar em estreita colaboração com a OMS e parceiros internacionais para compartilhar informações e monitorar a ômicron”, como também “Os ministros prometeram se reunir novamente em dezembro”. A nova variante demonstra um risco muito alto em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde.

Lista de países com a variante fica cada vez maior

A lista de países em que foi detectada a variante ômicron é cada vez maior, principalmente na Europa. Os primeiros casos, entretanto, foram registrados em países do sul da África em novembro. Sendo detectada ao menos em 17 países e territórios até o momento.

O Fantástico realizou uma entrevista com a médica que detectou a variante, a médica foi a primeira a alertar sobre a variante altamente transmissível.

Por conta disso, é importante continuar os protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus e estar em dia com a vacina disponibilizada em sua cidade e/ou estado para garantir melhores condições contra o vírus.

Detalhes da variante ômicron

Antes de ser conhecida como “ômicron”, a variante ficou conhecida pela sigla B.1.1.529. A principal preocupação é que ela possui 50 mutações – algo nunca visto antes -, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a ‘chave’) que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas disponibilizadas contra a Covid-19.

Os países agora precisam tomar medidas urgentes para avaliar os efeitos da ômicron em suas respectivas populações e dados oferecidos pelos países para avaliar seus efeitos e principais danos.

Entretanto, enquanto não se confirma um caso no Brasil, é necessário que a população mantenha-se atenta a todas as iniciativas de prevenção sanitárias estabelecidas pelo governo para evitar a disseminação do vírus.

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