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Educação

Aulas presenciais obrigatórias em São Paulo – Entenda melhor sobre o decreto do governo estadual

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Após muitas idas e vindas de pronunciamentos, na semana do dia 15, o governo do estado de São Paulo anunciou a volta obrigatória das aulas presenciais nas redes estaduais e privadas a partir do dia 18 de outubro, segunda feira.

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Uma boa parte das escolas já haviam retornado suas aulas presenciais de forma híbrida ou com capacidade reduzida desde 2 de agosto desse ano, mas foi decretado que as instituições retornariam com 100% da capacidade e ensino totalmente presencial, deixando de lado o remoto e híbrido.
Confira neste artigo as principais pontuações levantadas sobre o retorno e como funcionará.

As Medidas de segurança contra COVID-19 em vigor

Mesmo a capacidade de alunos por sala aumentando para 100%, algumas restrições ainda devem ser seguidas, pois como sabemos, a pandemia ainda não acabou e não temos toda população vacinada, principalmente crianças e adolescentes que tiveram autorização para se vacinar recentemente.

O decreto deixou estabelecido que o uso de máscaras ainda permanece obrigatório, tanto em sala, quanto em ambientes públicos, os processos de higiene também devem se manter, como a lavagem correta das mãos e uso do álcool em gel. Até o dia 3 de novembro, deve se manter o distanciamento de um metro entre os alunos.

A partir do dia 3, todos os alunos devem comparecer as aulas presenciais e as instituições que não apresentam estrutura para distanciamento, também poderão ter sua capacidade total preenchida.

Os únicos grupos que não se enquadram na obrigatoriedade serão os alunos com comorbidades a partir de 12 anos com calendário vacinal incompleto, alunos com situação de risco para Covid 19, grávidas e puérperas.

Capacidade para receber os alunos

Por mais que o governo estadual garanta que o retorno é seguro se seguidas as medidas de segurança, as preocupações de pais e alunos continuam instaladas, muitas escolas estaduais não conseguem oferecer uma infraestrutura completa para receber os estudantes, relatam falta de produtos como sabonete e álcool em gel, que são itens essenciais para o controle da higienização, além de não comportar o número de alunos seguindo o distanciamento de um metro.

Estudos apontaram que o Governo de São Paulo investiu apenas 20% em melhorias nas instituições neste ano e apenas 24% das escolas estão totalmente aptas para o retorno em segurança. Estes fatores têm causado receio em muitas famílias e alunos que terão que frequentar as intuições de ensino.

Regiões que irão aderir o retorno

Como o decreto partiu do Governo de São Paulo, outras cidades também seguirão a volta às aulas obrigatórias, como Indaiatuba, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Morungaba, entre outras cidades do estado.

Na contramão do decreto, algumas cidades ainda permanecerão com restrições de capacidade, como Holambra, Mogi Guaçu e outras cidades já estão com o sistema de educação normalizado há algum tempo.

Para que o retorno seja seguro para todos, alunos e funcionários, a conscientização das medidas de proteção deve ser feitas, assim conseguiremos prosseguir com a normalização das atividades.

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