muro da marginal PINHEIROS

Novo reitor da USP afirma que muro será implantado gradualmente Após quatro anos sem alguma solução para o problema dos vidros quebrados, a Universidade de São Paulo escolheu substituir o muro de vidro instaurado, na época, pelo prefeito João Dória (PSDB) na extensão da raia olímpica, que fica na Marginal Pinheiros, por um corredor verde. Segundo o reitor da universidade, Carlos Gilberto Carlotti Junior, a mudança possui proposta de mudar o conceito do espaço, transformando a área em um corredor mais ecológico e, consequentemente, sustentável

. Em entrevista concedida à CBN, o reitor afirmou que o projeto apresentado lhe despertou interesse por conta da mudança do conceito, já que o conceito de muro, tanto de tijolo quanto de vidro para um muro ecológico e sustentável. De acordo com Carlotti, o projeto foi apresentado pela nova prefeita do Campus da USP na capital, Raquel Rolnik, segundo eles, não será preciso a retirada de 100% do muro de vidro implantado pelo prefeito em uma parceria com a iniciativa privada.

Projeto irá aproveitar tudo que já foi feito e instalado na raia olímpica O reitor chegou a afirmar que o projeto valoriza a permanência de tudo que já foi feito e será aproveitado. Carlotti chegou a afirmar que no espaço vazio onde os vidros estão quebrados ou ainda não foram instalados, será colocado gradis com bastante verde. A iniciativa visa aumentar a quantidade de verde tanto do lado da Marginal quanto da raia olímpica. Vale lembrar que a modificação do muro de tijolos pelo os de vidro na Universidade de São Paulo começou em meados de 2017 e foi orçado em R$ 20 milhões.

A inauguração do muro de vidro aconteceu em abril de 2018, na época, pelo prefeito João Doria, que dois dias após deixou o cargo para concorrer ao governo de São Paulo para ser, posteriormente, governador. Mas, poucos dias após a inauguração do muro, alguns vidros já apareceram quebrados e a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar se houve caso de vandalismo ou de falha no projeto. Com o pedido de laudo do Instituto de Criminalística(IC), o resultado apontou que o muro possuía problemas na instalação e se fragilizava com a vibração dos carros e caminhões que passam pela marginal.