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Trabalho de limpeza de ruas após os estragos causados pela chuva continuam em Franco da Rocha
Serviço de limpeza está sendo feito por cerca de 350 funcionários. Um dos locais mais afetados pelas fortes chuvas é o Centro Administrativo do município.
Estragos feitos pelas chuvas fortes exige limpeza das ruas
Com os estragos causados pela chuva em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo, o trabalho de limpeza da região central da cidade continua.
A região onde fica a prefeitura e também a delegacia de polícia, é uma das regiões mais atingidas. Segundo investigadores, cerca de 11 viaturas foram danificadas pela água e pelo barro que desceu com a chuva. Na terça-feira(1), as viaturas foram levadas para manutenção.
Apesar dos estragos feitos pelas chuvas, não é a primeira vez que o Centro Administrativo da cidade é atingido por inundações. A área é conhecida por conta de sua vulnerabilidade. E, de acordo com a prefeitura, só é possível voltar para o centro no fim do primeiro semestre do ano. A cidade possui expectativa de mudar a área administrativa para um local mais seguro, ou seja, mais estável.
O município também pediu uma liberação para o governo do estado de algumas áreas do antigo Complexo Hospitalar Juquery para instalar um novo centro administrativo.
Moradores retiram a lama e começam a contar prejuízos sofridos
Na terça-feira(1), os moradores começaram a tirar a lama para contar os prejuízos sofridos. Segundo eles, a água subiu muito rápido e, com isso, foi perdido cadeiras e alguns outros móveis, o que era de ferro conseguiu recuperar, mas eletrônicos em geral, foram todos perdidos, de acordo com a dona de uma autoescola local.
O presidente Jair Bolsonaro(PL), viajou de Brasília para São Paulo na terça-feira(1) para se reunir com os representantes das cidades atingidas: Caieiras, Cajamar, Franco da Rocha, Mairiporã, Várzea Paulista e Francisco Morato, todas na região metropolitana de São Paulo.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por orientação de Bolsonaro, no domingo(30), o governo federal telefonou para os prefeitos e foram discutidas a ajuda aos desabrigados e a reconstrução das moradias.
Na segunda-feira(31), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, foi enviado para a região. Apesar da visita, não foram apresentados valores que poderão ser disponibilizados para a população local. Segundo Bolsonaro, os prefeitos irão apresentar os valores e necessidades, o governo fará o possível para atender a todos.
O prefeito de Cajamar e também presidente do Consórcio da Bacia do Juquery, formado por cinco cidades, alega precisar de R$ 10 milhões para a construção de 300 casas para famílias que moram em áreas de risco. Os recursos também seriam usados para a construção de muros de contenção nas áreas de maior vulnerabilidade.
O ministro Marinho ainda informou que o governo federal está recebendo reivindicações de cada prefeito e tentará atender todas as reivindicações segundo a necessidade de cada município.
Governo Federal negou o repasse de recursos de uma série de obras de drenagem na região
Em 2020, o governo federal chegou a negar repasse de recursos para a construção de uma série de obras de drenagem na região metropolitana de São Paulo solicitadas pelo governo paulista. De acordo com os documentos disponibilizados pela Secretaria Estadual da Infraestrutura e Meio Ambiente e do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), os dois piscinões em Franco da Rocha, cidade que sofreu mais impacto por conta das fortes chuvas, fazem parte das obras apontadas pelo governo de João Doria (PSDB) como necessárias para controlar as cheias que acontecem na região. Entretanto, por mais que os documentos apontem a necessidade do repasse, o governo não disponibilizou os recursos.