Economia

Salário mínimo ideal – Cesta básica mais cara interfere no valor

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Com o aumento dos preços durante a pandemia, esse diferencial teve impacto direto nos valores do salário mínimo considerado ideal. O valor teve aumento de 33% durante a pandemia, assim chegou ao valor de R$ 6.000 de acordo com o Dieese.

O valor superou em até 5,42 vezes o piso nacional, com o valor definido de $ 1.100, sendo ainda, um pouco mais elevado do que o salário ideal do mês de outubro, que teve o valor de R$ 5.886,50.
Esse valor ideal é visado para atender a necessidade básica de um lar, uma família clássica brasileira de 4 pessoas, subindo para o valor de R$ 5.969,17 no mês de novembro, sendo assim, o maior da história, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico – Dieese.
Esse aumento se tratou da oitava alta consecutiva do valor, que teve superação do piso vigente nos dias atuais, em comparação com o mês de março de 2020, no qual foi o início da pandemia da covid-19 no Brasil, o salário mínimo teve elevação de 33%, no qual acompanhou o escalar de preços da economia.

Cálculo do Salário Mínimo no Brasil

Esse cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico é realizado com base no valor estipulado da cesta básica com valor mais alto no mês. No mês de novembro, a cesta básica mais cara foi a de Florianópolis de R$ 710,53, em segundo lugar, a de São Paulo R$ 692,27 seguido por Porto Alegre R$ 685,32.
De acordo com o Dieese, as maiores altas das cestas básicas, se comparadas com o mês de outubro foram nas cidades do Norte e do Nordeste: Recife (8,13%), Salvador (3,76%), João Pessoa (3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%), Belém (2,27%) e Aracaju (1,96%). Essa pesquisa realiza os cálculos avaliando as necessidades básicas com os gastos principais de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Reajuste real do salário mínimo

De acordo com o valor do piso que foi sugerido pelo governo para o ano de 2022, o salário mínimo será de R$ 1.210, no qual tem a correspondência de um reajuste com percentual de 10% com relação ao salário vigente. Esse aumento segue a projeção do INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor para esse ano. Logo, indica que os trabalhadores que recebem o salário mínimo não terão um aumento real. A equipe econômica já tinha reajustado o piso salarial de acordo com a variação da inflação anteriormente à pandemia, com os dizeres de que precisa preservar o ajuste fiscal. Assim, esses reajustes têm cálculos baseados de acordo com o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor somado à variação do PIB dos anos anteriores. Regra criada pelo Governo do Ex presidente Luiz Inácio Lula, regra que virou lei no ano de 2012, durante o governo da Ex Presidenta Dilma, porém, foi expirada em 2019.

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