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Quem é o brasileiro que tentou matar a vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner
Nesta quinta-feira(1º), houve a tentativa de assinato da vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner pelo brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel.
Segundo Aníbal Fernández, ministro de segurança da Argentina, o brasileiro tem 35 anos e nasceu em São Paulo, contudo, é filho de argentinos e vive na Argentina desde 1993. Ainda de acordo com as investigações, ele possui um carro no seu nome e dirige para aplicativos.
O ministro brasileiro Carlos França confirmou que o Itamaraty procura mais informações sobre o suspeito brasileiro. Fernando Andrés Sabag Montiel, possui antecedentes criminais de porte ilegal de armas em 2021.
Ele já havia sido advertido em sua residência pelo porte ilegal, o brasileiro indiciou que sua arma era usada apenas para defesa pessoal.
Como aconteceu a tentativa de assassinato
De acordo com o ministro de segurança da Argentina, Fernando Andrés Sabag Montiel tentou disparar sua arma calibre .38 e a arma falhou. Assim, os agentes que faziam a segurança da vice-presidente puderam deter o brasileiro rapidamente.
“Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha”, afirmou Aníbal Fernández.
Em vídeos é possível verificar que o suspeito levanta a mão esquerda e tenta disparar, apertando o gatilho, sem êxito. A arma .38 tinha 5 balas e estava engatilhada no momento, ainda não se sabe porque ele não conseguiu disparar contra o vice-presidente.
Mais detalhes sobre o caso
O brasileiro circulava no meio de apoiadores militantes kirchneristas que estavam há 7 dias na porta da residência da vice-presidente. Muitas pessoas perceberam a movimentação estranha do suspeito, porém, ele conseguiu chegar perto da cabeça de Kirchner e fazer a tentativa.
O presidente do país, Alberto Fernández, decretou feriado nacional na sexta(2), de acordo com o pronunciamento feito pelo líder argentino “democracia não pode existir junto com a violência”.