Economia
PIB brasileiro em 2021 fica em 21° em ranking
De acordo com o levantamento da Austin Rating, o Brasil ficou em 21º lugar em um ranking com 35 países sobre o desempenho da economia.
Produto Interno Bruto e o Brasil
O levantamento realizado pela Austin Rating colocou o desempenho da economia brasileira em 21º lugar, ficando atrás do resultado de Holanda, México, Suécia e à frente da Espanha.
O PIB do Brasil cresceu, pelo menos, 0,5% no quarto trimestre de 2021, em comparação com o terceiro trimestre e um total do ano de 4,6%.
Por conta disso, o Brasil ficou em vigésimo primeiro lugar no ranking de 34 países.
Apesar de ser um crescimento aparentemente mínimo, dá lugar a uma nova perspectiva de que a economia brasileira vai retomar a ser lenta quanto a sua evolução, mas não parada ou “negativa”.
O PIB do Brasil ficou com 4,6%, ficando atrás de Holanda, Médico e Suécia que ficaram empatados no 18º lugar com 4,8% e à frente da Espanha que tem 4,5%
O crescimento do PIB do Brasil (4,6%) ficou atrás de Holanda, México e Suécia (empatados em 18º, com alta de 4,8%) e à frente da Espanha (4,5%).
Quem está no topo deste ranking são dois vizinhos sul-americanos, Peru e Colômbia, ao lado da Turquia. O Peru ocupou o primeiro lugar, tendo um crescimento de 13,3% do Produto Interno Bruto em 2021, seguido da Turquia com 11% e a Colômbia com um total de 10,7%.
Problema do Brasil são baixos investimentos na economia e também fiscais
De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o que faz o Brasil crescer de forma mediana é o baixo nível de investimento da economia, os problemas domésticos e, em questão principal, os problemas fiscais.
O economista afirmou que o problema não é a posição do Brasil no ranking no ano passado ou neste, mas sim o baixo crescimento do país na última década.
Agostini fez a comparação de que, de 2012 a 2021, a média de crescimento do país foi apenas 0,4%.Os pares emergentes (Brics) tiveram crescimento de 3,4%, enquanto no mundo cresceu 3% e os países desenvolvidos tiveram um crescimento de 1,2%.
Segundo o economista-chefe, o mundo, emergentes cresceram, enquanto o Brasil ficou para trás. Até mesmo os países desenvolvidos tiveram um crescimento três vezes maior que a média do país.
Devemos levar em consideração que os países tiveram um desempenho igual no ano passado, são 25 posições, o Brasil ocuparia o 15º lugar.
O que é notável não só para a Austin Rating, mas para todos os brasileiros sobre o cenário econômico brasileiro.
Confira como ficou o ranking apresentado
Veja abaixo a colocação dos países, crescimento no passado e a projeção para este ano, 2022.
Posição | País | Crescimento em 2021 | Projeção para 2022 |
1º | Peru | 13,3% | 2,3% |
2º | Turquia | 11,0% | 3,4% |
3º | Colômbia | 10,7% | 4,2% |
4º | Índia | 8,2% | 7,0% |
5º e 6º empatados | China | 8,1% | 5,2% |
Israel | 8,1% | 4,3% | |
7º | Reino Unido | 7,5% | 4,3% |
8º | Cingapura | 7,2% | 3,8% |
9º | França | 7,0% | 3,9% |
10º | Bélgica | 6,4% | 3,9% |
11º | Hong Kong | 6,4% | 2,9% |
Itália | 6,4% | 4,4% | |
13º | Taiwan | 6,3% | 3,2% |
14º, 15º e 16º empatados | Canadá | 5,7% | 3,8% |
Estados Unidos | 5,7% | 3,4% | |
Polônia | 5,7% | 4,9% | |
17º | Filipinas | 5,6% | 6,0% |
18º | Holanda | 4,8% | 3,7% |
México | 4,8% | 1,9% | |
Suécia | 4,8% | 3,3% | |
21º | Brasil | 4,6% | 0,3% |
22º | Espanha | 4,5% | 6,0% |
23º | Dinamarca | 4,2% | 2,7% |
24º | Noruega | 4,1% | 3,3% |
25º | Coreia do Sul | 4,0% | 2,9% |
26º | Austrália | 3,8% | 3,3% |
República Tcheca | 3,8% | 4,1% | |
27º e 28º empatados | Indonésia | 3,7% | 5,1% |
Suíça | 3,7% | 3,0% | |
29º e 30º empatados | Alemanha | 3,1% | 3,2% |
Malásia | 3,1% | 4,5% | |
32º | Arábia Saudita | 2,9% | 4,8% |
33º | Japão | 1,7% | 2,9% |
34º | Tailândia | 1,6% | 2,9% |