COVID-19

Ômicron – Fiocruz confirma o primeiro caso da variante no Rio de Janeiro

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Rio confirma primeiro caso da variante Ômicron nesta segunda-feira (20). Caso é importado e não houve transmissão do vírus em solo carioca

Primeiro caso variante ômicron no Rio de Janeiro

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é um caso importado e que houve transmissão do vírus em solo carioca. A confirmação do primeiro caso da variante ômicron chegou nesta segunda-feira (20) no Rio de Janeiro. O blog apurou que, atualmente, não haverá mudanças nos protocolos contra a Covid-19 no Rio de Janeiro. E, segundo o Instituto Oswaldo Cruz, trata-se de uma mulher de 27 anos, residente de Chicago (EUA), que buscou atendimento em uma unidade de saúde municipal assim que chegou ao Brasil, na segunda-feira passada(13).

A paciente possui sintomas leves e está sob o monitoramento da Vigilância Municipal do Rio de Janeiro, como também está em isolamento domiciliar desde o dia 13. Todos os que estiveram em contato com ela testaram negativo.

De acordo com a Fiocruz, a paciente estava com as duas doses da vacina desde março deste ano, porém não recebeu o reforço. A Secretaria Municipal de Saúde fez uma investigação epidemiológica e encaminhou a paciente para fazer a PCR. Ocorrendo, também, o monitoramento dos contatos e do quadro clínico.

O Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels fez o PCR e encaminhou a amostra para a Fiocruz, que realizou o sequenciamento genético.

Teste feito no início do mês deu negativo

O caso de covid suspeito de ser ômicron anunciado no início do mês no blog deu negativo para a nova variante. Era de uma mulher que tinha vindo da cidade sul-africana de Joanesburgo e testou positivo para Covid no fim de novembro. Até a última sexta-feira (17), o Ministério da Saúde tinha confirmado 19 casos da variante em solo brasileiro.

Por ora os protocolos são mantidos no Rio

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que, por ora, não há mudanças nas regras contra a Covid-19.

Os cariocas não precisam usar máscaras em locais abertos, mas devem apresentar o passaporte vacinal em estabelecimentos de uso comum. É exigido o passaporte nos seguintes lugares e estabelecimentos:

  • Bares, lanchonetes, restaurantes e refeitórios (áreas internas ou cobertas);
  • Boates, casas de espetáculos, festas e eventos em geral;
  • Hotéis, pousadas e aluguel por temporada;
  • Salões de beleza e centros de estética;
  • Academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas (já era exigido);
  • Estádios e ginásios esportivos;
  • Cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
  • Museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
  • Conferências, convenções e feiras comerciais.

Toda a população de 12 anos ou mais precisa ter tomado a 2ª dose. Entretanto, 600 mil pessoas não retornaram aos postos para tomar a segunda dose. O que tem preocupado as autoridades de saúde e o avanço do calendário vacinal.

Esse é primeiro caso confirmado da variante ômicron no Rio, sendo um caso importado e, até então, sem transmissão local. O passaporte estabelece maior controle sobre ambientes que possam ter aglomeração. A segunda dose da vacina e o reforço, sendo possível e necessário, é crucial para a prevenção de toda população diante do vírus e suas significativas mutações.

Vale lembrar que a ômicron é uma variante da Covid-19 que possui cerca de 50 mutações e, apesar de seus sintomas serem leves e os efeitos ainda serem desconhecidos, seu nível de transmissão é mais alto que a variante Delta que, até então, tem se mostrado a variante mais agressiva do vírus, com sintomas mais graves e chamativos.

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