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Governo central do Brasil registra déficit menor que o previsto em março
O governo central do Brasil divulgou números fiscais melhores do que o esperado em março, mais uma vez apoiado por uma receita tributária mais alta, e sugeriu um quadro fiscal mais brilhante para 2022.
Balança orçamentária
O governo central registrou um déficit orçamentário primário de 6,3 bilhões de reais (1,27 bilhão de dólares) em março, disse o Tesouro nesta quinta-feira, menor do que a previsão média de um déficit de 13,6 bilhões de reais em uma pesquisa da Reuters.
No primeiro trimestre, o superávit primário atingiu R$ 49,6 bilhões, mais que o dobro do registrado um ano antes.
Em comunicado, o Tesouro destacou que os resultados vistos até agora “sugerem que o saldo anual pode ser melhor” do que o que o Ministério da Economia havia calculado anteriormente em seu relatório bimestral de receitas e despesas de março.
O ministério previu no documento que o déficit primário terminaria o ano em 66,9 bilhões de reais, bem abaixo da meta oficial de déficit de 170,5 bilhões de reais.
Mas o Tesouro disse na quinta-feira que os dados até março mostraram um aumento nominal da receita líquida bem acima do que foi considerado no relatório.
Nos 12 meses até março, o déficit primário do governo central atingiu R$ 15,5 bilhões, equivalente a 0,17% do produto interno bruto do país.
“Os bons resultados registrados no início de 2022 apontam para a continuidade do processo de consolidação fiscal, fruto do bom momento de receitas e controle de despesas”, disse o Tesouro.
De acordo com o secretário do Tesouro do Brasil, Paulo Valle, a arrecadação tributária foi impulsionada pelo aumento da renda de commodities e empresas e investimentos, em parte por causa das taxas de juros mais altas, enquanto o banco central comanda um ciclo de política monetária agressivo para domar a inflação de dois dígitos do país.
(US$ 1 = 4,9769 reais)