Economia

Desaceleração Econômica Na China Registra 4,9% No Terceiro Semestre

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Nesse terceiro semestre, a economia chinesa, segunda maior do mundo, apresentou desaceleração em seus números oficiais.

De acordo com dados que foram divulgados na segunda feira (18), demonstraram que o PIB chinês teve crescimento em ritmo reduzido e seu registro foi de 4,9% entre julho e setembro. Fatores como a crise de energia, surtos esporádicos de covid 19, agravamento de dívidas e risco de calote no setor imobiliário foram prejudiciais. Após ter apresentado um avanço de 7,9% no período de abril a junho, desde o terceiro semestre de 2020 esse é o desempenho mais fraco, período em que o PIB também apresentou crescimento de 4,9%, estando abaixo da previsão do mercado. Analistas projetavam crescimento de 5,2%.
Essa redução no crescimento tem impacto e afeta a economia em escala mundial, pois além dos Estados Unidos, a China também vinha puxando a recuperação. O Brasil sendo um dos principais parceiros econômicos da China sofre um impacto.

Crise de Energia na China

A China está enfrentando uma crise energética que por consequência está afetando a produção industrial, logo as fabricas tiveram redução de turno devido ao racionamento de energia. Além disso há cortes de energia em algumas áreas. Esse problema ocorreu através da demanda no início do ano em projetos que necessitam de combustível fóssil, porém estão em desacordo com a busca pelas metas de redução da emissão de carbono. Leva se em consideração os valores do preço do carvão que estão em níveis recordes. Os fabricantes menores da china estão com dificuldades, pois os estoques e os atrasos em remessas os forçam a reduzir a produção e perder pedidos.

Setor Imobiliário da China Com Dificuldades

A China também enfrenta dificuldades no setor imobiliário, a construção civil tem um histórico relevante para a economia e no momento também se encontra em crise. Houve uma queda consecutiva pela sexta vez comparado ao mesmo mês de 2020, as construções tiveram queda de 13,5%. O caso recente da imobiliária Evergrande significou grande impacto, se tornando um dos mais preocupantes, porém não sendo o único caso. Há dificuldades nas regras para crédito e muitas empresas não conseguem entregar os projetos.
Visto essa situação, no domingo, o Banco Central Chines afirmou que o impacto gerado pela situação da evergrande será controlável, entretanto, analisasse que ocorra questões que afete ainda mais a situação do país. Há pressão para que essas empresas sejam socorridas.

Ações Asiáticas recuam

Na segunda feira, as bolsas tiveram baixa, após a divulgação dos dados da redução do crescimento econômico chines, estando abaixo dos números esperados. Dando insegurança sobre a recuperação da economia mundial após todo impacto sofrido pela pandemia iniciada em 2020. Visto que a economia chinesa influencia o crescimento global.
De acordo com o Bradesco no boletim matinal:
“Esses resultados impõem viés de baixa para o crescimento chinês deste e do próximo ano, visto que a política econômica não deve ser significativamente alterada no curto prazo e os vetores de baixa seguirão presentes: lançamentos e vendas de imóveis continuarão enfraquecendo e cortes de energia mantêm produção industrial restrita

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