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Crise Ambiental no Brasil
De acordo com dados difundidos pela Global Forest Watch, o Brasil é o país que mais danifica suas florestas em todo o planeta. Ainda que possua um território de dimensões continentais e uma das maiores diversidades ambientais de todo o mundo, o país peca muito quando o assunto é a preservação do meio ambiente.
Calcula-se que aproximadamente 94% do desmatamento que ocorre na Amazônia seja de caráter ilegal, segundo informações levantadas pelo Instituto Centro da Vida (CIV), em uma parceria firmada com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no ano passado.
Essa situação delicada e crítica não é decorrente de uma única razão. Na realidade, trata-se de uma mistura de péssimas medidas públicas de controle aos danos ambientais e toda uma cultura que normaliza a apropriação do meio ambiente.
Infelizmente, ao que tudo indica, a devastação continuará se intensificando no decorrer deste ano. Aliás, além do desmatamento em si (que é feito das mais variadas formas) há também as queimadas, sem falar ainda no esquema de grilagem de terras.
Desmatamento e o aquecimento global
Segundo afirmam uma série de especialistas, a devastação ambiental além de contribuir para o aquecimento global e uma infinidade de outros efeitos colaterais – como a crise hídrica que ameaça assolar o Brasil – a devastação do meio ambiente pode provocar muitos desequilíbrios ambientais, como, a nível de exemplo, pandemias.
Afinal, conforme enunciam esses pesquisadores, uma vez que outras espécies de seres vivos perdem o seu habitat natural, elas passam a conviver de modo mais próximo dos seres humanos, o que nos deixa expostos a bactérias e vírus que nunca havíamos tido contato anteriormente e, consequentemente, não temos defesa imunológica para eles.
Além do prejuízo para o meio ambiente, a crise ambiental acaba sendo ainda extremamente prejudicial para grupos como indígenas, lideranças camponesas e os quilombolas.
Algumas das soluções apontadas para minimizar essa crise seriam leis e fiscalizações ambientais mais rigorosas, políticas públicas de proteção ambiental mais eficientes e incentivo ao desenvolvimento sustentável.