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COP26 Termina Com Acordo Climático

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A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, ocorrida no sábado (13) na Escócia, ocorreram negociações, após alguns dias de disputa sobre maneiras para colocar limites no aquecimento global, os combustíveis fósseis e as questões sobre os países que foram mais afetados pela crise climática.

Por volta de 200 países fecharam um novo acordo, alguns consideraram o acordo como um sucesso, e outros um fracasso, porém dizem que é um acordo intermediário. Pela primeira vez esse acordo associou combustíveis fósseis às mudanças climáticas.

O Acordo Feito na COP 26

Esse acordo fez uma menção quanto ao papel dos combustíveis fósseis e seu impacto na crise climática, acontecimento que não ocorreu nem no acordo de Paris. Esse acordo visa e exige que ocorra a redução de maneira gradual quanto ao uso do carvão e de subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis.
A linguagem inicialmente original era mais forte, porém foi modificada por diversas vezes. Parecendo que seria descartado perto do final, momento quando a Índia que com apoio do Irã, demonstrou que não iria dar aprovação. Esse pacto, exige necessariamente que 197 de todas as partes estejam de acordo com o texto final. Porém, em última hora, a Índia alegou que aceitaria se houvesse um ajuste, no ponto que, ao invés do termo eliminado, fosse o termo reduzido.
Alok Sharma, o presidente da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, foi analisado e visto indo coletar opiniões no plenário para entender se outras pessoas iriam apoiar a mudança, para que pudesse salvar o artigo.
Jennifer Morgan, diretora executiva do GreenPeace internacional, foi questionada para saber a sua opinião quanto ao acordo, segundo ela, a inclusão do carvão é vista como uma vitória para o clima.

Financiamento para a mitigação dos efeitos do aquecimento global

Anteriormente ao início da conferência, havia uma expectativa para a liberação de 100 bilhões de dólares anuais, enviados pelos países ricos que visem a mitigação dos efeitos do aquecimento global até 2025.
Esse documento aponta a importância de mobilizar um financiamento climático de todas as fontes, para atingir e garantir os objetivos feitos no acordo de Paris, dando ênfase no principal, que visa barrar o aumento de temperatura em 1,5 ºC.
No documento também consta que os países desenvolvidos não tenham cumprido o objetivo de 100 bilhões por ano, objetivo que visava até 2020 para as ações de mitigação do aquecimento global. E ainda convoca os países para cumprir a meta estabelecida, a qual eles se comprometeram novamente para financiar 100 bilhões de dólares por ano até 2025, e enfatizou a transparência quanto a implementação das promessas feitas. Visto isso, para alguns especialistas da área e para ativistas, o fato dos países não chegarem com o dinheiro, teve impacto e impossibilitou o avanço do financiamento ambicioso contra as mudanças do clima. Mas, também há a argumentação de que deve se levar em consideração a pandemia e, ainda sim, os países como China e os Estados Unidos da América estão comprometidos com o acordo.

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