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Conselho Universitário recomenda expulsão de estudante de medicina que ironizou morte de paciente e causou revolta nas redes sociais

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Estudante de medicina que ironizou morte de paciente em hospital foi desligada do estágio e, reitoria da universidade determinou uma comissão de sindicância para julgar o caso.

Estudante Ironiza morte de paciente

Conselho aconselha expulsão de estudante de medicina que ironizou morte de paciente

O conselho universitário do Centro Universitário Cesmac indicou a expulsão da estudante de medicina que ironizou, durante o plantão, a morte de uma paciente da Unidade Mista Dr. José Carlos de Gusmão, em Marechal Deodoro. A reitoria determinou a instauração de uma comissão de sindicância para julgar o caso, que deverá ser concluído em até um mês. A estudante terá direito a apresentar sua defesa. A informação foi confirmada pela Globo na quarta-feira(16) pelo vice-reitor da universidade, professor Douglas Apratto Tenório.

O professor disse que o parecer do conselho já foi enviado para a reitoria da universidade que indicou uma comissão de sindicância para apurar o caso, que será concluído em até um mês. A estudante terá um prazo para apresentar sua defesa neste caso.

Apratto ainda explicou ser a primeira vez que o conselho universitário se posicionou pelo desligamento de algum aluno, ressaltando que a instituição não compactua com o posicionamento da aluna, mas que, é sabido o uso das redes sociais de diversas formas e que nelas, é postado muitas coisas que não deveriam. O professor também faz parte do conselho.

Entenda melhor o que é o princípio da ampla defesa que a estudante está inserida

A decisão da universidade sobre o futuro da estudante irá observar o princípio democrático da ampla defesa, de acordo com o vice-reitor da universidade.

O vice-reitor ainda afirmou que no âmbito do conselho universitário, a estudante e seus pais foram ouvidos, mas será necessário que a comissão de sindicância ouça a aluna e que ela possa apresentar sua defesa de forma ampla.

O parecer da comissão será encaminhado para a reitoria que publicará uma portaria com a decisão definitiva sobre o caso. O que se sabe até agora é que a estudante está suspensa por um período de seis meses por decisão do colegiado de professores do curso de medicina da respectiva universidade.

Família de paciente analisa processo judicial contra a estudante

A paciente Lenilda Silva Nunes, 62 anos, morreu após dar entrada em uma unidade de saúde de Marechal Deodoro com dores no peito. Segundo a advogada da família, Luciana Omena, o caso está sendo analisado e será levado à Justiça.

A advogada ainda afirmou que o ocorrido foi um absurdo, além de estar analisando os detalhes junto com a família para decidir o que será feito na esfera judicial.

Aline dos Santos Moreira, nora de Lenilda, relatou como foi o atendimento realizado pela estagiária.

“Fizemos todo o protocolo e, depois da triagem, a estudante de medicina pediu para que a gente entrasse na sala. Ela estava com muita cara de sono, calada. Eu fui logo dizendo que ela [dona Lenilda] estava com muita dor no peito. E a estudante de medicina continuou calada, não esboçou nenhuma reação. Em seguida, acredito que ao ouvir os gritos da minha sogra, o médico abriu a porta e já foi dando as devidas providências. Pegou ela e já foi mandando ir para outra sala e pediu para eu me retirar”.

Logo após o ocorrido, a prefeitura de Marechal Deodoro informou que a estudante foi desligada do estágio no Município, ou seja, não possui qualquer vínculo empregatício.

Não há ainda pareceres sobre a estudante e sua família, o resultado sobre o caso virá dentro de um mês provavelmente através da portaria que será publicada.

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