Economia

Após o Pix, circulação de dinheiro em espécie caiu R$ 40 Bilhões

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Após 1 ano que o pix está em operação, fez cair 10,5% do valor de moeda em espécie em circulação.
De janeiro a outubro de 2021, quarenta bilhões de reais em espécie deixaram de circular no país. Comparado ao ano anterior, a diferença foi de 10,5%.

O Pix que se tornou preferência dos brasileiros, principalmente por sua agilidade, transparência e rapidez, gerou um impacto direto no dinheiro em espécie. Por mês, o Sistema de Pagamento Instantâneo movimenta mais de 550 bilhões de reais por mês, em torno de 1 bilhão de transações.
Anteriormente ao PIX, as transações de transferência ocorriam por TED, DOC ou cheque, entretanto, nos primeiros meses de 2021, essas transações tiveram uma redução quase à metade, sua queda foi de 192 milhões chegando para 94 milhões e de 45 milhões para 25 milhões.
De acordo com o Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o pix caiu no gosto desde os lojistas até os consumidores, e é tão aceito dentro dos estabelecimentos como o dinheiro físico ou cartão. Alegando que é fácil, rápido e sem custo, sendo algo que os lojistas gostam, pois é isento de taxas, recebendo no mesmo momento, não tendo necessidade de gerenciar o dinheiro em papel no caixa.

A substituição das transações em dinheiro

De acordo com Leandro Vilain, Diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ele acredita que entre a porcentagem de 80% e 90% substituíram as operações que antes eram feitas em espécie, porque a queda absoluta dos outros meios de transações é pequena se for comparada ao crescimento das operações realizadas com pix.
Segundo ele, só pode confirmar que o pix pode ter substituído as transações que eram realizadas em dinheiro se os dados apresentados se sustentarem ao longo do tempo. E ainda diz que comparar dados com ano passado pode não ser ideal, visto que a economia teve um impacto causado pela crise da covid 19.

Fintechs e tecnologia Financeira

O diretor – presidente da associação de empresas de serviços financeiros digitais Zetta, Bruno Magrani, trouxe uma análise sobre a popularização das fintechs e a redução da demanda do papel moeda nos últimos anos, pois essas empresas de tecnologia financeira aumentaram as opções de produtos e serviços e grande parte utilizam moedas eletrônicas, cartões, transferências e evitam ou não utilizam o manuseio de dinheiro físico, moeda em espécie.
Diz que o dinheiro de forma impressa tem seus dias contados, devendo virar peça de museu, pois a migração do papel físico para o dinheiro digital tem diversos benefícios, citando o custo com a impressão e a distribuição dessas notas.

Digitalização dos Serviços Financeiros

Segundo o diretor da Febraban, o pix é um passo para uma longa estrada de digitalização dos serviços financeiros, sendo um fruto dos investimentos do setor bancário dentre esses últimos 20 anos, e que só tende a se aprofundar.
O mercado tende a revolucionar as opções financeiras para facilitar e melhorar a vida dos usuários.

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