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Apologia ao Nazismo: Secretaria da Justiça de SP abre investigação contra Adrilles, Monark e Kataguiri
Esta é, ao menos, a 4º investigação contra Monark e, segundo as investigações, poderá haver multas de até R$ 95 mil.
Secretaria da Justiça de SP abre investigações sobre Apologia ao Nazismo
A Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo abriu investigações contra Monark, Adrilles e Kataguiri, podendo haver multas de até R$ 95 mil.
Esta é, pelo menos, a quarta investigação contra o youtuber, Monark. Apesar dos três terem pedido desculpas após o ocorrido e que também repudiam qualquer ato de apoio ao nazismo, a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo abriu processo administrativo para apurar a conduta do podcaster e influencer Bruno Monteiro Aiume, conhecido como Monark, do deputado federal Kim Kataguiri e do comentarista Adrilles Jorge. O expediente, ato assinado pelo secretário Fernando José da Costa formalizou a abertura da investigação contra Monark e Kim na quinta-feira(10), já a apuração contra o comentarista Adrilles foi assinada apenas na sexta-feira(11).
Segundo o secretário, o apoio ao nazismo, que defende a morte de pessoas, não é liberdade de expressão, é um ato que precisa ser investigado com rigor e celeridade pelas autoridades públicas, de acordo com a legislação.
Quarta investigação aberta contra Monark e multas máximas de até R$ 95 mil
É conhecida pela quarta vez uma investigação aberta contra o podcaster Monark. Na terça-feira(8), a Procuradoria-Geral da República(PGR) e o Ministério Público do Estado de São Paulo(MPE-SP) anunciaram a instauração de duas investigações independentes que possuem Monark como alvo. A terceira apuração do Ministério Público Estadual de São Paulo, foi instaurado pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi). Nos três casos, a manifestação de Monark será analisada de forma jurídica na esfera criminal.
No âmbito do processo da Secretaria da Justiça e Cidadania de São Paulo, a fala de Monark pode gerar penalidade administrativa, em uma delas, é a aplicação de multa com valor máximo de R$ 95.910.
Enquanto que, o deputado federal Kim Kataguiri (atualmente no DEM, mas em transição para o Podemos) por possuir foro privilegiado, está sendo investigado pela PGR. O deputado disse durante o podcast que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.
Secretaria da Justiça de SP apura violações de direitos humanos
A Secretaria da Justiça e Cidadania de SP se ampara na legislação estadual para apurar violações de direitos humanos. O podcast que contava com a participação de Monark que, também era sócio, é gravado em um estúdio na Zona Leste da capital. O podcast divulgado na segunda-feira(7), mostra Monark defendendo a legalidade do partido nazista, caso uma legenda com essa bandeira fosse criada no Brasil. O mesmo alega ser um “liberdade de expressão”, no mesmo podcast o deputado federal Kataguiri diz considerar que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.
No dia seguinte, o comentarista Adrilles Jorge, foi demitido por fazer um gesto interpretado como saudação nazista ao final de um programa da Jovem Pan News, na terça-feira(8). Adrilles comentou, e criticou, a fala de Monark durante o jornal. Entretanto, a Jovem Pan o demitiu após o episódio.
Eles pediram desculpas após o ocorrido e afirmaram repudiar qualquer apoio ao nazismo, mas a apuração irá ocorrer seguindo a Coordenação Geral de Apoio aos Programas de Defesa da Cidadania. Ao fim do processo, Monark ainda poderá ser multado. O valor da penalidade pode chegar a R$ 95.910. A Coordenação atribui assessorar a Secretaria da Justiça de SP para efetivar o cumprimento de sua missão, o grupo atua também na articulação e integração das ações, projetos e programas das várias unidades da Pasta.
O episódio ocorrido mexeu com as redes sociais que se dividiram em opiniões sobre assunto delicado abordado.