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Companhia de Engenharia de Tráfego libera integralmente Marginal Tietê nesta sexta

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Investigações continuam sobre as causas da abertura da cratera após o rompimento do super túnel de esgoto da Sabesp.

TCE, MP e Polícia Civil continuam com investigações sobre a causa da abertura da cratera 

A CET, da Prefeitura de São Paulo, irá liberar nesta sexta-feira, as últimas faixas da pista local da Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, na Zona Norte da capital, que estão interditadas por conta de um acidente na obra da linha 6- Laranja do Metrô que ocorreu no início de fevereiro.

Até então, no poço de ventilação, local onde ocorreu o acidente, as máquinas trabalham para retirar as pedras que foram colocadas após o problema para conter o vazamento de água. O tatuzão que escavava o respectivo túnel das obras do Metrô estava chegando neste ponto quando o super túnel de esgoto da Sabesp se rompeu e inundou o conteúdo interno da tubulação. 

Com o problema acarretou 170 milhões de litros de água suja começaram a ser bombardeados para tentar esvaziar os túneis, entretanto, o nível de esgoto voltou a subir e, com isso, o trabalho precisou ser suspenso até a Sabesp fechar a rede de esgoto na região. 

Ainda não há respostas sobre as causas da abertura da cratera na linha Linha 6- Laranja do Metrô

Os poços invadidos pela lama suja já estão praticamente vazios, sendo possível visualizar alguns equipamentos que tinham ficado submersos durante o acidente. A Acciona, empresa concessionária contratada pelo governo e responsável pela obra, tem ciência da perda de todo seu equipamento eletrônico dos dois tatuzões que estavam no local, cada um deles custa cerca de R$ 150 milhões. 

As três investigações ainda estão em andamento apurando as causas do acidente, ou seja, não há conclusões sobre as causas. 

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) investiga as causas do problema e os danos ocorridos ao estado, ofereceu 30 dias para o governo explicar as eventuais responsabilidades pelo acidente, os respectivos prejuízos e a previsão de atraso nas obras. 

Em resposta enviada no último dia do prazo, a Secretaria de Transportes Metropolitanos não deu previsão de atraso e alegou que as obras nos canteiros da linha Laranja ainda estão mantidas. Já as causas e responsáveis ainda serão apontados pelo laudo que foi contratado do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). 

O contrato entre o governo e o IPT, entretanto, ainda não foi assinado para este fim. E, no dia seguinte ao ocorrido, no início de fevereiro deste ano, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos anunciou a contratação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas para a elaboração de um laudo independente que indicasse as causas do acidente.

Apesar da iniciativa, o acordo não saiu do papel, de acordo com uma reportagem onde a TV Globo apresenta as informações que teve acesso. 

Diretora-presidente do IPT informa que o instituto ainda está negocia os trâmites administrativos para celebração do contrato

No início de março, Marcus Vinicius dos Santos, promotor da Promotoria de Habitação e Urbanismo da capital, continua investigando as causas do acidente que levou a abertura da cratera na marginal, o mesmo solicitou uma cópia do contrato celebrado com o governo. Mas, a diretora-presidente do IPT, Liedi Bernucci, afirmou que o instituto continuava em negociação sobre os trâmites administrativos para a assinatura do contrato com a secretaria estadual. A Polícia Civil continua com as investigações, a mesma ouviu dois engenheiros, um carpinteiro e um soldados que estavam no canteiro de obras no momento do acidente.

Vale lembrar que o IC do estado é o encarregado de fazer o laudo oficial sobre as causas do acidente e posteriormente, será anexado no inquérito da PC. Foram solicitados também novos dados à empresa, como projetos de engenharia da obra e os detalhes sobre o tatuzão, apesar dos pedidos, os documentos ainda não foram entregues. Mas, os advogados da empresa responsável comprometeram-se a entregar os documentos da obra em um prazo de 30 dias.

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