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SP: Prefeitura não vai reduzir público em festas privadas no carnaval
O secretário da Saúde do estado de SP disse em janeiro que a prefeitura pretendia limitar o público das festas para menos do que os 70% permitidos pela legislação atual. Entretanto, não vai ocorrer a redução da capacidade máxima.
Prefeitura de SP não deve reduzir capacidade máxima de festas durante o carnaval
Edson Aparecido, secretário da Saúde da cidade de São Paulo, disse em entrevista que a gestão municipal pretendia estudar repensar os limites de público em baladas e festas durante o período de carnaval, que começa já no próximo sábado. A pretensão era limitar para menos do que 70% já permitido pela legislação no estado.
A preocupação era de que as festas privadas não respeitassem os protocolos de segurança contra a Covid-19. Entretanto, nesta segunda-feira, os porta-vozes da Saúde da prefeitura disseram em entrevista à GloboNews que avaliam que medidas rígidas não seriam necessárias durante o período de carnaval.
Segundo eles, o uso de máscara e solicitação de comprovante de vacinação já é o suficiente. Isso se dá por conta da queda do número de casos novos de coronavírus registrados na cidade e a desaceleração da taxa de transmissão.
Outro fator que foi considerado pela equipe de Saúde é a redução nas internações de pacientes com Covid-19 tanto em Unidades de Terapia Intensiva quanto em enfermarias.
No final de janeiro, Edson Aparecido afirmou que as festas de carnaval que estavam ocorrendo em locais fechados, não estavam respeitando o limite máximo de ocupação, uso de máscaras e tampouco a exigência do comprovante de vacinação.
Edson teria dito que não havia nada definido, que estavam verificando a situação e, caso continuasse acontecendo, a Vigilância Sanitária iria tomar as providências cabíveis.
Entenda melhor o adiamento do carnaval
Por causa do aumento de casos da variante ômicron da Covid-19, tanto o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes(MDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes(DEM), anunciaram no mês passado que o desfile das escolas de samba das duas cidades, que iriam acontecer em fevereiro foram adiados para o feriado prolongado de Tiradentes, que começa no dia 21 de abril, quinta-feira.
Mas, em nota, as prefeituras anunciaram que o adiamento dos desfiles de carnaval foram orientações de seus respectivos secretários de Saúde.
Posteriormente, Nunes ainda disse que a decisão foi tomada com a orientação das equipes de Saúde e também agradeceu à compreensão da Liga das Escolas de Samba por conta das medidas.
No dia 6 de janeiro, a prefeitura havia anunciado o cancelamento do carnaval de rua em São Paulo em fevereiro, o motivo foi o aumento dos casos de Covid-19.
Casos de Covid-19 e o Carnaval
Apesar do carnaval ter sido adiado por causa dos casos de Covid-19 e a alta transmissibilidade da variante ômicron no Rio de Janeiro e em São Paulo, os estados brasileiros continuam com a campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. No último mês começou a vacinação infantil em crianças de 5 a 11 anos.
A Liga das Escolas de Samba e demais envolvidos tiveram reuniões com os secretários da Saúde e os prefeitos para elaborar os protocolos de prevenção e reforço de algumas medidas para conter o contágio.
Mesmo com o adiamento do Carnaval no Rio, terça-feira será considerado feriado no estado. Entretanto, a Prefeitura do Rio não dará ponto facultativo nos outros dias.
Diante da queda de casos de Covid-19, os estados reforçam a população a completar o ciclo vacinal e continuar seguindo os protocolos de segurança.
Os desfiles de Carnaval irão ocorrer a partir de 22 de abril, junto com o feriado de Tiradentes.