COVID-19

O impacto do Auxílio Emergencial Economicamente – Debate na Câmara

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O impacto causado pela pandemia afetou diretamente os brasileiros que tiveram lojas fechadas, comércios sem cliente e demissão em massa. Os meios utilizados como lockdowns e decretos foram fatores desenvolvidos visando a saúde, entretanto, a economia teve direta consequência.

Através disso o governo federal concedeu um benefício financeiro durante a pandemia, que teve destino a desempregados, autônomos e trabalhadores individuais.  Teve início em abril de 2020 e distribuía parcelas de 600,00 e 1200,00 reais de acordo com o preenchimento dos requisitos, que levavam em consideração a renda da família.
Esse método do governo foi uma política expansionista, inserindo dinheiro na economia para auxiliar a população quanto a um momento totalmente atípico.
Durante o ano de 2021, o programa seguiu um calendário de pagamento e retornou após ajustes nas parcelas, passando para valores entre 150, 250 e 375,00 beneficiam uma quantidade menor de pessoas e novamente de acordo com os requisitos.

Tais requisitos são os prazos de pagamento, que são definidos conforme a data de aniversário do titular do benefício.
O governo já gastou cerca de 300 bilhões de reais com o auxílio emergencial.

Nesta quinta-feira, haverá um debate para debater e analisar o impacto fiscal do auxílio emergencial na economia, e ocorrerá em uma audiência pública.
O auxílio, que tem previsão para ser finalizado em novembro, poderá não ter renovação se depender do ministério da economia.

Esse programa foi um fator imprescindível para a população que necessitava, sendo utilizado para despesas básicas como alimentação, pagamento de contas e deu um incentivo aos comerciantes. Entretanto, o aumento do custo de vida se elevou, a inflação teve aumentos consideráveis.
Houve pressão da população pela volta do auxílio e ainda há quanto aos valores anteriormente reduzidos.
O desemprego fica por volta dos 14,1% da população, e a previsão de melhora é colocada perante o avanço da vacinação.
O país passa por uma crise financeira e consequentemente a elevação dos juros, a diminuição do Produto Interno Bruto. Logo, o desemprego e o aumento da inflação geram dificuldades para a população usuária do benefício, levando em consideração que o auxílio pode se findar e o desemprego em alta, a ajuda é temporária e há dificuldades para ampliar o emprego. A desvalorização do real e a desvalorização de títulos públicos, e ativos na bolsa de valores.
Com a recuperação do emprego incerta e a elevação da inflação, há pontos chaves a serem tratados para equilibrar a economia a curto prazo que precisam ser analisadas.

A audiência que foi pedida através do deputado do Partido dos Trabalhadores (PTBA), Jorge Solla, apontou pontos cruciais para análises econômicas dos gastos públicos perante o combate da Covid 19, citando um estudo que remete a salvar vidas e a economia, dando ênfase para a relevância do gasto público durante a crise. Tal estudo assinado por economistas, Rodrigo Toneto, Matias Cardomingo e Laura Carvalho.
Além disso, apontou o benefício a longo prazo do auxílio, sendo ele o impedimento de uma queda maior do PIB.

 

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