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Ônibus a hidrogênio começam a ser produzidos no Rio de Janeiro

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Após o acordo feito na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que tem por compromisso reduzir a utilização de combustíveis fósseis, empresas do estado do Rio de Janeiro formaram uma parceria para a fabricação e a venda de ônibus que são movidos a hidrogênio verde e eletricidade, uma tecnologia que não é poluente.

Desenvolvimento Produção e do ônibus a hidrogênio

A previsão é de lançar e desenvolver nos próximos meses, os protótipos que serão utilizados foram desenvolvidos na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a fabricação de um protótipo novo começará no próximo ano, seguindo isso, será feita a produção e logo em seguida a venda.

Poluição Ambiental Causada pelo Transporte

De acordo com dados apresentados pelo (IEMA) Instituto de Energia e Meio Ambiente, os transportes são responsáveis por 47% da emissão de dióxido de carbono no país. Logo, na Cidade do Rio de Janeiro, a secretaria municipal de transportes informou que a frota de ônibus movido a diesel é de 6477 carros, assim, a emissão de gases de efeito estufa chega em torno de 20 mil toneladas por conta da circulação dos veículos de transporte público.
Em São Paulo, a frota conta com número e quantidade maiores, chegando a 12200 veículos, em dados divulgados pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente, a emissão de dióxido de carbono por conta dos transportes chega a 36,9 mil toneladas. Atualmente, o cenário conta com predomínio principalmente do diesel como combustível dos transportes públicos do Brasil, porém, o investimento aplicado no hidrogênio verde vem tendo avanços e crescimento. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Miranda, “De março deste ano para cá, dobrou o número de empresas associadas à Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), hoje são 30. Isso ainda não é muito visível para a população em geral, mas os investimentos estão em curso”

Futuro com o Hidrogênio

O pesquisador diz que, hoje, os produtos de engenharia gastam muita energia, e que sua previsão é de que em 2050 o mundo use e consome a quantidade de hidrogênio que seja sete vezes maior do que a consumida em dias atuais.
“Atualmente, consumimos 120 milhões toneladas de hidrogênio, na indústria petroquímica e alimentícia, mas a maior parte desse montante é poluente, vindo do gás natural. Hoje o mundo já sabe produzir e armazenar hidrogênio em larga escala – como produto químico. A mudança virá com combustível produzido sem emissões de carbono ou até mesmo com emissões negativas no caso do processamento da biomassa”, explica o professor.
Na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, Olga Algaverova, a secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, considerou que para que o acordo firmado em Paris seja cumprido até o ano de 2030, a energia nuclear e o hidrogênio são fundamentais. “É preciso adotar tecnologias emergentes que sejam adequadas para redes elétricas menores com aplicação para a dessalinização da água e produção de hidrogênio”.

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