Economia

Ministro da Economia diz que o governo pretende reduzir alíquota do IPI em 25%

Publicado

em

Guedes diz que o governo pretende reduzir a alíquota do IPI em 25% e que a proposta de redução conta com o apoio de Arthur Lira, Ciro Nogueira e do presidente Bolsonaro.

Ministro da Economia Paulo Guedes

Redução do Tributo IPI em 25%

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta de redução do tributo IPI tem apoio de Arthur Lira(PP-AL), ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira e do presidente Jair Bolsonaro. O ministro fez o pronunciamento na terça-feira sobre esta pretensão do governo de reduzir em 25% a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados.

Disputas com a ala política do governo que ainda defende medidas de aumento de gastos, o ministro afirmou na conferência organizada pelo BTG Pactual que através da redução do tributo, será “reindustrializar” o país, o mesmo afirmou que a indústria brasileira vem sofrendo nas últimas décadas com impostos e juros altos, bem como com encargos tributários.

No início de fevereiro, o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Broadcast, antecipou que o governo estava estudando sobre uma possível redução entre 15% e 30% do tributo. A redução do IPI em 30% iria impactar em R$ 24 bilhões a arrecadação de tributos, o que acarretaria a diminuição do repasse do imposto aos estados. Vale ressaltar que metade da arrecadação do IPI vai para o caixa dos governadores e, outra parte, para a União/Governo Federal.

A principal ideia, entretanto, é que a redução da alíquota incidirá sobre todos os produtos, desta forma, não haveria seletos setores beneficiados.

Mesmo com o ano eleitoral, a equipe afirmou que irá trabalhar até o fim do mandato. Guedes também lembrou que os presidentes da Câmara e do Senado sinalizaram no mesmo sentido, “trabalhar até o último dia”, mesmo com as eleições e o preparo devido para passar por elas.

Entenda melhor sobre a reposição de salários

O ministro ainda fez questionamentos sobre as intenções de reposição de salários do funcionalismo público em 2022, ressaltando que, em ano eleitoral, o movimento que visa recuperar as finanças não deve ser anulado.

O ministro se pronunciou dizendo que as perdas salariais foram sentidas no mundo inteiro, e, com a ideia de reposições, “mergulhar em passado tenebroso de recessão ou vamos assumir o orçamento público e dizer que não tem isso agora?”.

O questionamento visa estabelecer uma linha de raciocínio sobre o movimento de recuperação de finanças.

A economia brasileira e de outros países foram afetados pela onda de Covid-19 que trouxe diversos mortos e acentuou situações de fome, desemprego e violência.

As catástrofes ocorridas, entretanto, não serão empecilho para que o governo tente recuperar as finanças e manejar com o que pode e o que tem para alavancar uma economia mais firme e esteja de acordo com as expectativas.

Ministro da Economia não poupou críticas aos analistas econômicos

Durante a conferência da BTG Pactual, o ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu aos analistas econômicos que “vão errar de novo” este ano. O ministro disse que “Analistas se equivocaram porque se contaminaram pela barulheira política”, segundo ele, o Brasil possui uma “fronteira de investimentos aberta em todas as direções” e que o país conta com R$ 829 bilhões contratados para investimentos nos próximos anos.

O que resulta em expectativas sobre quais serão os resultados e como será feita a manobra para recuperação de finanças em pleno ano eleitoral. Apesar dos atuais ministros terem sinalizado que irão trabalhar com afinco até o último dia para realizar as propostas e demais pontos já discutidos, leva a refletir como será a comunicação da economia e a política em meio a tantas mudanças.

Deixe um comentário Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS PROCURADOS

Sair da versão mobile