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Governo Bolsonaro tira a marca do Bolsa Família dos cartões do programa Auxílio Brasil, confira

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O governo Bolsonaro gastou cerca de R$ 93 milhões para tirar a marca do Bolsa Família dos cartões do Auxílio Brasil. Apesar da movimentação realizada às pressas por conta das eleições em outubro, o intuito busca tirar o nome do benefício do governo Lula que ainda é presente no cotidiano e memória do cidadão brasileiro. Confira. 

Estratégia política

O atual presidente, Jair Bolsonaro, é um candidato à reeleição e, por isso, tem colocado esforços e verba exuberantes para a troca dos cartões do programa social que é destinado a famílias de vulnerabilidade econômica e social, o Auxílio Brasil. 

O capital sai do Ministério da Cidadania para a CEF (Caixa Econômica Federal), vale lembrar que ambos possuem contrato desde junho e possui duração de sete meses, indo até janeiro, colocando o custo da unidade de cada cartão do benefício em R$ 14. 

Novos cartões do programa Auxílio Brasil deve ser enviado até o final de julho 

O governo pretende realizar o envio dos novos cartões do programa até o final de julho. Mas, as entregas do benefício Auxílio Brasil tiveram início logo no final de junho e estão sendo feitas de forma gradual. O começo da operação contou com 3,2 milhões de cartões sendo entregues a beneficiários de todo país. Os primeiros contemplados com os novos cartões, inclusive, foram os beneficiários incluídos na folha de pagamento do programa social em dezembro do ano passado. 

É necessário dizer que os cartões do Bolsa Família continuam funcionando por conta da entrega gradual. Segundo a previsão do governo, a entrega dos cartões do benefício é para mais de 6,6 milhões de famílias. Mas, ainda há expectativa de que o número possa ser ampliado para que todos os beneficiários consigam ter acesso ao novo cartão. 

Com todo o empenho disponível, Bolsonaro visa substituir o mais breve possível o cartão do Bolsa Família pelo benefício Auxílio Brasil.

Entregas devem ser concluídas antes do período de eleições 

Atualmente, o Governo Federal busca concluir as entregas dos novos cartões até as eleições. Em outubro deste ano, os criadores do Bolsa Família, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Auxílio Brasil, Jair Bolsonaro(PL), irão enfrentar-se na disputa pela presidência da República junto a outros nomes.

Prestes a concluir o mandato, o presidente Jair Bolsonaro busca apagar as marcas do petista ao retirar de circulação os cartões do programa social criado apenas no governo de Lula. 

Apesar de ser este o principal objetivo do atual presidente, o Ministério da Cidadania afirma que a emissão dos novos cartões com chip possuem como único objetivo oferecer maior segurança nas transações do beneficiário, além de conseguir extinguir a necessidade de deslocamento dos beneficiários até os canais de pagamento.

Os apoiadores do governo Bolsonaro estão ansiosos não só pela entrega total dos cartões antes do período de eleições, mas também pela aprovação imediata das PEC das Bondades e a PEC dos Combustíveis que tem trazido diversos benefícios à tona para a população mais vulnerável e os motoristas caminhoneiros autônomos que têm sofrido com a constante alta no preço da gasolina e óleo diesel. 

De acordo com as pesquisas eleitorais recentes, o presidente Jair Bolsonaro está em segundo lugar na intenção de votos e, por conta de diversos e recentes escândalos envolvendo seu governo, até mesmo os caminhoneiros que eram seus principais aliados, estão decepcionados e afirmaram não apoiá-lo nestas eleições de 2022. 

Por conta disso, Bolsonaro e seus aliados buscam minimizar os impactos negativos de sua gestão e respectivas promessas quebradas e incompletas.

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