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Governo Bolsonaro tem o nível mais baixo de aprovação desde o início do mandato

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Pesquisas aponta que a avaliação ótima e boa sobre a gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro, está abaixo de 19%.

Aprovação do governo Bolsonaro despenca desde o início do mandato

De acordo com a Pesquisa Atlas a avaliação de “ótima” e “boa” sobre a gestão do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, está abaixo de 19%. O que significa que atingiu o nível mais baixo desde o início do mandato. Cerca de 60% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo.

Segunda-feira agitada para o governo

A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (29), mostrando que 60% dos entrevistados consideram o governo como ruim ou péssimo. O nível de aprovação despencou e atingiu o menor percentual desde o início do mandato, em janeiro de 2019.

A avaliação positiva à gestão de Bolsonaro e seu governo aparece abaixo de 20%, segundo o levantamento do Instituto Atlas, entre os dias 23 e 26 de novembro deste ano.

Na pesquisa, é possível ver que 19% dos entrevistados avaliaram o governo atual como ótimo e bom, enquanto 20% consideram regular. Os que classificaram o governo como ruim/péssimo são 60%. Enquanto, apenas 1% não soube opinar sobre o assunto.

Foram questionados sobre os principais problemas do país, 59% apontaram questões econômicas, como desemprego, inflação, desigualdade social e pobreza.

Enquanto que, na consulta anterior, em setembro, a avaliação positiva foi de 32%. A queda da popularidade de Bolsonaro já aparecia nas sondagens anteriores: 36% em agosto.

CPI da Covid e indiciamento de Bolsonaro

O levantamento do Instituto Atlas foi realizado após a conclusão da CPI da Covid no Senado, cujo relatório final pede o indiciamento de Bolsonaro por, pelo menos, nove crimes. Os crimes em que Bolsonaro será indiciado inclui-se crime contra humanidade, incitação ao  crime, charlatanismo e crimes de responsabilidade.

Impopularidade mesmo sem escândalos recentes

Andrei Roman, CEO do Atlas Intel e cientista político, esse recorde de impopularidade chama a atenção por não haver nenhuma crise específica, como notícias recentes de escândalos de corrupção ou desordem administrativa, como no caso das rachadinhas e a queda dos ministros.

Em outras palavras, o cenário aponta para uma questão estrutural, como a inflação e o desemprego, que atingem, inclusive o chamado “núcleo duro do bolsonarismo”, aponta o pesquisador. São mais de 13 milhões de brasileiros que estão sem trabalho, e a inflação está na casa de dois dígitos. O que levou a um aumento no preço de mercadorias de necessidades básicas e também, específicas, como a gasolina que superou os R$ 7,00.

Por conta disso, sua popularidade tem caído. O que resulta em uma amostra estrutural.

Entretanto, se irá despencar mais ainda ou ainda é muito cedo para falar disso, é preciso aguardar algum tempo para avaliar como serão os índices que virão e, principalmente, as questões financeiras-econômicas que o país têm enfrentado.

Mediante isso, a crise desencadeada pelo Coronavírus ainda exige o cumprimento dos protocolos sanitários para garantir a prevenção de todos.

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