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Governo Bolsonaro diminui o orçamento de outros projetos sociais para aumentar o Auxílio Brasil, veja
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, continua focado em turbinar o programa Auxílio Brasil, mesmo com a medida tendo acumulado resultados negativos e diversas críticas. O reflexo da investida é a defasagem dos outros programas sociais que continuam ativos no governo federal.
Cortes nos programas de habitação, saúde e educação
Entre os orçamentos afetados estão incluídos os programas em setores de habitação, saúde e educação que são destinados a população de baixa renda. Vale mencionar que a redução na verba dos respectivos programas percorre toda a gestão de Jair Bolsonaro, mas a prática foi ainda mais evidenciada pelas últimas e constantes investidas de turbinar o Auxílio Brasil.
Entre as principais evidências na redução do orçamento de outros projetos sociais podem ser conferidas no dia a dia através da diminuição no Farmácia Popular, Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Casa Verde e Amarela. Os programas citados foram criados durante as gestões anteriores, como a petista, grande rival do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Mas, vale lembrar que o programa Auxílio Brasil só foi criado por conta da extinção do Bolsa Família após 18 anos auxiliando a população mais vulnerável. A substituição ocorreu por conta do desejo de acabar com todos os vestígios do governo petista. O desejo, inclusive, foi mencionado pelo próprio presidente no decorrer do seu mandato.
Auxílio Brasil deve superar recorde de brasileiros atendidos
O programa assistencial foi criado para superar os recordes de famílias e brasileiros atendidos e seus valores transferidos.
Apesar de ser necessário driblar as regras de controle do gasto público, como o teto de gastos e até mesmo o orçamento disponível. É o que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Bondades propõe e busca contornar a situação.
De acordo com a PEC das Bondades, será criado um pacote de benefícios. Entre eles, o auxílio caminhoneiro e taxista. Além de ampliar o Auxilio Brasil e os Vale Gás, programas que foram criados no governo de Bolsonaro e já estão ativos para a população mais vulnerável.
O Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família, possui a intenção de aumentar o valor da parcela fixada de R$ 400 para R$ 600 além de buscar zerar a fila de espera do benefício.
Julho já possui calendário de pagamento
Para este mês de julho, o pagamento do programa Auxílio Brasil se inicia no dia 18, próxima segunda-feira.
Durante os próximos dez dias úteis, cerca de 18 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social serão amparadas com o valor da parcela.
Os valores até este mês continuarão sendo de R$ 400. Mas, se a PEC das Bondades for aprovada, o programa e seu novo valor deve começar a ser repassado para os beneficiários apenas em agosto.
Caso contrário, as famílias continuarão com o valor de R$ 400.
Vale ressaltar que o substituto do Bolsa Família é destinado apenas às famílias em situação de vulnerabilidade social e em sua composição tenham gestantes, crianças e adolescentes de até 17 anos.
Para conseguir o benefício vale estar dentro de um dos dois grupos, como pessoas por situação de extrema pobreza, que a renda familiar per capita chega a R$ 105 ou pessoas em situação de pobreza que possuem renda familiar per capita entre R$ 105,01 a R$ 210.
Você poderá receber o Auxílio Brasil dentro das seguintes formas:
- Se possuía o Bolsa Família, o Auxílio Brasil é pago de forma automática;
- Inscrito no CadÚnico, mas não possuía o Bolsa Família enfrenta a lista de reserva;
- Se não está inscrito no CadÚnico, é necessário ir em uma agência CRAS para fazer o registro, porém não há garantias de recebimento.