Economia

Bolsonaro volta a pedir a aprovação da reforma tributária

Publicado

em

O texto foi lido na sessão de reabertura do Congresso na quarta-feira(2). O presidente ainda improvisou algumas falas em defesa das reformas trabalhistas já aprovadas.

Bolsonaro pede aprovação da reforma tributária

Reabertura do ano legislativo contém pedido de reforma tributária

Na reabertura do ano legislativo, o presidente Jair Bolsonaro, apresentou ao Congresso na quarta-feira(2), um novo pedido para que os parlamentares aprovem a reforma tributária. A demanda, entretanto, já foi incluída na mensagem de 2021.

O presidente leu a abertura do documento em cerimônia no plenário da Câmara dos Deputados, ao lado dos presidentes do STF, Luiz Fux, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira(PP-AL).

O presidente não só leu o texto, mas também incluiu algumas falas improvisadas durante a leitura do documento. O mesmo defendeu as reformas trabalhistas já aprovadas pelo Congresso nos últimos anos e, demonstrou ser contrário a revogação dessas regras, como também defendeu que o parlamento não aprove nos anos seguintes a regulamentação dos meios de comunicação.

O presidente chegou a afirmar que jamais será visto solicitando a regulação da mídia e da internet, tampouco pedidos para anular a reforma trabalhista já aprovada no Congresso. Segundo o mesmo, os direitos trabalhistas continuam intactos conforme o artigo 7º da Constituição Federal.

Sobre as pautas prioritárias para o governo junto ao Congresso

Na mensagem lida no ano de 2021, o presidente apresentou uma cerca de oito projetos que seriam defendidos pelo governo junto ao Congresso, conhecidos como “pauta prioritária”. A lista de pautas prioritárias inclui temas como a privatização da Eletrobras, independência do Banco Central, a reforma tributária e o marco legal do saneamento.

Apesar disso, a mensagem presidencial neste momento só citou três temas, sendo: a reforma tributária, enviada pelo governo ainda em 2020 e fatiada em diferentes projetos de lei, o marco legal das garantias, enviado pelo governo ao Congresso ainda no fim de 2021 que busca a permissão e outras mudanças,que um mesmo imóvel possa ser apresentado como garantia em diferentes operações de crédito e a portabilidade da conta de luz que iria autorizar o consumidor doméstico a escolher a empresa fornecedora de eletricidade.

A mensagem citada para o Congresso não lista, na introdução, temas que são defendidos pelo governo em outras ocasiões, como a reforma administrativa e as alterações temporárias na tributação para combater a alta dos combustíveis.

A retoma do Legislativo e os pedidos de análise e aprovação

Na quarta-feira(2), os deputados e senadores encerraram o período de 40 dias de recesso. Na retomada ao trabalho, alguns temas que irão ser pautados, será negociações para trocas de partido na Câmara, articulações de projetos sobre o preço dos combustíveis e a pauta pressionada por medidas provisórias.

Em relação aos combustíveis, de um lado, os governos estaduais decidiram manter congelado o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide sobre os combustíveis, responsabilizando a Petrobras e o governo federal pela disparada dos preços aos consumidores.

Mas, por outro lado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, culpa os governadores. Outra questão que irá entrar em discussão é a reforma tributária já que não possui consenso entre a Câmara e o Senado. A agenda de costumes defendida pelo governo Bolsonaro.

Entretanto, apesar das divergências, a expectativa é que as votações devem ocorrer até julho deste ano. Após isso, a Câmara e o Senado deverão ficar esvaziados já que os parlamentares têm por costume ficar em suas bases eleitorais e priorizar as campanhas políticas, tal costume paralisa o trabalho legislativo.

Portanto, as questões mais discutidas neste primeiro semestre de 2022 envolvem os tributos e medidas que possam conter a inflação.

Deixe um comentário Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS PROCURADOS

Sair da versão mobile