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Belo Horizonte: Volta às aulas para crianças de 5 a 11 anos são adiadas
A volta às aulas para as crianças de 5 a 11 anos é adiada para mais de uma semana em Belo Horizonte. A intenção é que o grupo tenha recebido, pelo menos, a primeira dose da vacina.
Volta às aulas adiada para as crianças de 5 a 11 anos
A volta às aulas para as crianças de 5 a 11 anos, em Belo Horizonte, iria acontecer no dia 3 de fevereiro na rede municipal, e até antes na particular, mas foi adiada para o dia 14 de fevereiro.
Segundo o prefeito Alexandre Kalil (PSD), em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira(26), a medida visa garantir que o grupo de 5 a 11 anos tenham recebido ao menos uma dose da vacina antes de retornar às aulas. O prefeito também decidiu que os testes serão obrigatórios para todos os eventos.
O prefeito chegou a dizer sobre as crianças estarem adoecendo, inclusive, sua neta está com o vírus, mas está “assintomática” e tampouco tem idade para se vacinar, Kalil chegou a fazer um apelos aos pais para que vacinem seus filhos, dizendo que “é cruel que um pai e uma mãe que se protegeu não vacine seus filhos”.
Cronograma original é mantido para crianças de 0 a 4 anos e mais de 11 anos de idade
As crianças de 0 a 4 anos e que possuem mais de 11 anos, entretanto, poderão retornar às creches e escolas antes do dia 14, o que mantém o cronograma original do estado.
A taxa de matriciamento, utilizada para definir as políticas públicas em relação à volta às aulas, está em 68%, abaixo dos 85% observados em dezembro. Entretanto, mesmo com essa taxa, o retorno às escolas para todas as faixas etárias ainda está mantido. Mesmo que o retorno tardio para as crianças de 5 a 11 anos.
Testagem obrigatória em todos os eventos
A partir de segunda-feira(31), todos os eventos em BH terão que exigir testes negativos de Covid-19, mesmo com a cobertura vacinal em dia. A medida só foi adotada após a taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria para pacientes com Covid-19 estar ainda em vermelho, com cerca de 82%.
Segundo o prefeito, 85% dos internados são pacientes que não se vacinaram e outros 15% são pacientes com comorbidades.
A capital possui mais de 80% da população com as duas doses de vacina contra a Covid-19, mas mesmo com isso, segundo o infectologista Carlos Starling, que faz parte do Comitê de Enfrentamento à doença da prefeitura, a tendência é de que incidência do vírus comece a diminuir apenas no fim do mês, mas irá depender do comportamento da população.
Mais 12 leitos de UTI foram remanejados para pacientes com Covid-19 nesta quarta-feira(26) pela prefeitura. Desde o início de janeiro, foram mobilizadas 64 vagas no setor.
Por conta disso, o governo reforça o apelo à população para que sejam seguidos todos os protocolos de prevenção a Covid-19 e as crianças de 5 a 11 anos estejam vacinadas com a primeira dose da vacina antes do retorno às aulas.
A Prefeitura de Belo Horizonte exige testes negativos para os torcedores que forem ver o jogo entre Brasil e Paraguai, válido pelas eliminatórias. O evento está marcado para o dia 1º de fevereiro no Mineirão. E, diferente do Campeonato Mineiro, que definiu o limite de público, o jogo da seleção brasileira conta com a capacidade máxima do estádio.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, os protocolos definidos pela CBF conseguirão ser seguidos.
Mas, todos os envolvidos devem testar negativo para participar dos eventos no estado.