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Como a interoperabilidade entre blockchains está mudando o jogo?

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A interoperabilidade entre blockchains é o assunto da vez! Porém, muitos investidores iniciantes ainda não fazem ideia do que se trata esse conceito e sobre como ele está mudando todo o mercado de criptomoedas de forma nunca vista antes.

Quem ainda não ouviu falar ou não sabe ao certo o que é a interoperabilidade precisa entender uma coisa: esse é o mecanismo que permite que redes, como Ethereum e Polygon, por exemplo, compartilhem informações e ativos, formando um sistema muito mais conectado e funcional. 

Muitos já acreditam que esse desenvolvimento é fundamental para construir um futuro no qual as blockchains possam suportar uma variedade maior de aplicativos e oferecer uma experiência melhor e mais integrada aos usuários. E se quer entender o que motivou esses pensamentos, basta seguir com a leitura.

A importância da interoperabilidade

A maioria das blockchains foi criada como sistemas independentes. No início e até há pouco tempo, elas não eram projetadas para interagir umas com as outras, e isso limitou e dificultou bastante o crescimento do ecossistema.

Com isso, surgiu a “fragmentação” no mercado de criptomoedas, em que cada blockchain e seus respectivos ativos funcionavam sem a possibilidade de serem transferidos ou usados em outras redes. 

Mas, ao que tudo indica, agora isso está acabando! Com a interoperabilidade, é possível superar os limites impostos no início do surgimento dessa tecnologia. O avanço traz a possibilidade das blockchains trocarem informações e ativos de forma segura, rápida e eficiente. 

Então, o futuro com a interoperabilidade mostra que os usuários poderão, por exemplo, transferir tokens de uma blockchain para outra sem precisar usar uma ponte centralizada. Na prática, isso pode ser muito mais interessante do que em teoria. Veja a seguir alguns exemplos de blockchain focadas nesse novo conceito.

Exemplos de blockchains focadas em interoperabilidade

Já existem blockchains que foram projetadas com o objetivo de facilitar a comunicação entre redes. Duas das mais conhecidas atualmente são a Polkadot e a Cosmos.

Polkadot

A primeira, Polkadot, foi criada com o objetivo de facilitar a interoperabilidade entre diferentes redes. Logo, essa blockchain permite que outras blockchains independentes, chamadas de “parachains”, conectem-se e compartilhem informações, tudo de forma segura. 

Cosmos

Já o segundo exemplo é conhecido popularmente como a “Internet das Blockchains”. Ele também busca possibilitar a comunicação em diferentes redes. 

Porém, sua tecnologia é diferente. Ele faz isso através do protocolo Inter-Blockchain Communication (IBC). Então, a Cosmos permite que outras blockchains transfiram ativos e informações entre si, sem abrir mão de sua autonomia. Tal fato não somente auxilia a estruturar uma rede interconectada de blockchains, como também independentes

Efeitos da interoperabilidade no longo prazo

Como visto no decorrer do artigo até este momento, o conceito que vem ganhando força tem o potencial de remodelar o mercado por completo. Ao permitir a comunicação entre blockchains, o futuro é um ecossistema muito mais unido.

E o esperado é que, à medida que mais blockchains adotem a interoperabilidade em seus sistemas, o mercado fique mais acessível e atrativo para todos, no caso, para os investidores e desenvolvedores.

No longo prazo, os efeitos são imprevisíveis, porém existe a possibilidade da interoperabilidade ser o ponto-chave para transformar as blockchains em uma infraestrutura digital realmente global, em que pessoas e empresas possam usar, investir e desenvolver com facilidade.

Depois de tudo o que comentado aqui, parece mesmo que a interoperabilidade é uma ideia na qual temos que ficar de olho, não é mesmo? Bom, a resposta para isso é sim! Por ser tão incerto o futuro e os efeitos dela no longo prazo, não ficar de olho pode significar perda de lucros e dinheiro. Então, é importante ficar ligado.

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