2° Maior Arrecadação De Impostos Da História

De acordo com as informações divulgadas pela Receita Federal na quarta-feira (24), em outubro a arrecadação de impostos e contribuições foi de mais de 178 Bilhões, se tornando assim, a segunda maior da história.

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Se fizer um comparativo com o mesmo mês de 2020, nota-se um aumento real, que desconta a inflação, com a porcentagem de 4,92%. No mês de outubro a arrecadação bateu um novo recorde. Com relação ao mês de setembro de 2021, a alta real foi por volta de 18,40%, sendo assim, o valor arrecadado foi o maior para o mês de outubro na série histórica, que teve início no ano de 1995. Em setembro do ano anterior, a arrecadação foi de 170,367 bilhões.

Resultados dentro das expectativas

Desde outubro de 2016, esse foi o resultado mais alto, em 2016 o valor total do montante arrecadado foi de 188,425 bilhões, de acordo com o fisco. Logo, foi registrado o melhor resultado dentro dos últimos anos. O resultado veio dentro das expectativas das instituições, as projeções iam de 157,300 bilhões a 182,219 bilhões, tendo uma mediana de 170,90 bilhões. A arrecadação em outubro no valor de 5 bilhões foi destacada com o imposto de renda de pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido.

Situação econômica

José Tostes Neto, o secretário especial da Receita Federal, comemorou o resultado recorde das arrecadações, pois neste ano é o sétimo mês em que os recolhimentos são destaques na série histórica. De acordo com ele, a recuperação econômica reflete na arrecadação dentre os meses, sendo assim, desde janeiro do ano anterior. Apontando que o crescimento da arrecadação no mês de setembro seria de 10,3% se comparado ao mesmo mês no ano de 2020, ainda considerando a crise e o impacto da pandemia.
“A arrecadação foi reduzida neste período em decorrência dessas compensações por decisões judiciais, que cresceram 102% neste ano”,
“Desde aquele mês, os resultados da arrecadação tem surpreendido positivamente e superado as previsões de mercado seguidamente. Esse desempenho comprova novamente que a recuperação da economia tem apresentado uma performance sustentável e com importante componente estrutural”,
“Apenas em janeiro e junho, o desempenho das receitas não foi recorde, sendo o segundo melhor da série de cada mês. Mantido esse nível de desempenho, a expectativa é muito positiva para o fechamento da arrecadação total nos 12 meses de 2021”.
Desde o início do governo Bolsonaro, o ministro da economia apresentava que a recuperação da economia seria em formato de V, no qual inicialmente a economia sofre uma queda e após isso uma recuperação, agora no que seria observada e analisada há uma desaceleração do crescimento econômico, que já é projetado pelas instituições financeiras para o próximo ano.
Há também as desonerações que foram concedidas pelo governo, no qual tiveram o resultado de renúncia fiscal avaliado em 76,682 bilhões nos 10 primeiros meses do ano, sendo uma valor menor do que se comparado ao período do ano passado, que o valor ficou em 83,754 bilhões.